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Obama anuncia imposição de novas sanções contra Irã

Obama reiterou que, apesar das sanções, os EUA seguem "comprometidos" com uma "solução diplomática" no caso iraniano, segundo comunicado da Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos: Obama insistiu que as medidas recém-anunciadas pretendem que o governo iraniano assuma a responsabilidade de suas ações (Alex Wong/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 17h13.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , aprovou nesta terça-feira uma nova Ordem Executiva que impõe novas sanções contra os setores de energia e petroquímicos do Irã pelo "descumprimento" de suas obrigações internacionais.

Obama reiterou que, apesar das sanções, os EUA seguem "comprometidos" com uma "solução diplomática" no caso iraniano, segundo comunicado da Casa Branca.

As medidas recém-anunciadas buscam impedir que sejam sorteadas as multas estabelecidas pela compra de petróleo iraniano, com o que a Casa Branca volta a pressionar Teerã por seu programa nuclear.

"Os EUA estão anunciando hoje duas medidas significativas que reforçam nossos esforços para isolar e pressionar o Irã por seu repetido fracasso no cumprimento de suas obrigações internacionais", explicou Obama no comunicado.

O presidente americano informou que seu governo decidiu impor novas sanções e dobrar as existentes para impedir a venda de petróleo iraniano.

A Ordem Executiva aprovada também penaliza a aquisição de produtos petroquímicos.

As sanções são aplicáveis, ainda, segundo indicou Obama, a indivíduos e entidades que oferecerem apoio material à Companhia Nacional de Petróleo Iraniana, a empresa Naftiran Intertrade Company e o Banco Central Iraniano.


Obama declarou, ainda, que o Tesouro americano impôs hoje sanções contra o Banco de Kunlun na China e o banco islâmico Elaf, no Iraque, por promover transações no valor de milhões de dólares a favor de bancos iranianos que estão sujeitos a sanções por seus vínculos com "ações ilícitas iranianas".

"As ações adotadas hoje deixam claro que exporemos qualquer instituição, independentemente de onde estiver localizada, que permita um regime iraniano cada vez mais desesperado manter seu acesso ao sistema financeiro internacional", ressaltou Obama.

"Desde que começamos nosso mandato apresentamos ao Irã uma condição clara: cumpra com suas obrigações internacionais e se reincorpore à comunidade internacional, ou enfrente consequências cada vez maiores", destacou Obama.

O presidente insistiu que as medidas recém-anunciadas pretendem que o governo iraniano assuma a responsabilidade de suas ações.

"Os EUA seguem comprometidos com a busca de uma solução diplomática, mas é responsabilidade do Irã cumprir com suas obrigações internacionais", afirmou.

O governista advertiu, nesse sentido, que se Teerã continuar com sua postura desafiadora, tanto os EUA como seus parceiros internacionais irão impor sanções cada vez mais fortes.

Legisladores democratas e republicanos fecharam ontem à noite acordo sobre um projeto de lei que visa justamente a impor novas sanções ao Irã e que será votado provavelmente nesta semana, primeiro na Câmara dos Representantes e depois no Senado.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , aprovou nesta terça-feira uma nova Ordem Executiva que impõe novas sanções contra os setores de energia e petroquímicos do Irã pelo "descumprimento" de suas obrigações internacionais.

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As medidas recém-anunciadas buscam impedir que sejam sorteadas as multas estabelecidas pela compra de petróleo iraniano, com o que a Casa Branca volta a pressionar Teerã por seu programa nuclear.

"Os EUA estão anunciando hoje duas medidas significativas que reforçam nossos esforços para isolar e pressionar o Irã por seu repetido fracasso no cumprimento de suas obrigações internacionais", explicou Obama no comunicado.

O presidente americano informou que seu governo decidiu impor novas sanções e dobrar as existentes para impedir a venda de petróleo iraniano.

A Ordem Executiva aprovada também penaliza a aquisição de produtos petroquímicos.

As sanções são aplicáveis, ainda, segundo indicou Obama, a indivíduos e entidades que oferecerem apoio material à Companhia Nacional de Petróleo Iraniana, a empresa Naftiran Intertrade Company e o Banco Central Iraniano.


Obama declarou, ainda, que o Tesouro americano impôs hoje sanções contra o Banco de Kunlun na China e o banco islâmico Elaf, no Iraque, por promover transações no valor de milhões de dólares a favor de bancos iranianos que estão sujeitos a sanções por seus vínculos com "ações ilícitas iranianas".

"As ações adotadas hoje deixam claro que exporemos qualquer instituição, independentemente de onde estiver localizada, que permita um regime iraniano cada vez mais desesperado manter seu acesso ao sistema financeiro internacional", ressaltou Obama.

"Desde que começamos nosso mandato apresentamos ao Irã uma condição clara: cumpra com suas obrigações internacionais e se reincorpore à comunidade internacional, ou enfrente consequências cada vez maiores", destacou Obama.

O presidente insistiu que as medidas recém-anunciadas pretendem que o governo iraniano assuma a responsabilidade de suas ações.

"Os EUA seguem comprometidos com a busca de uma solução diplomática, mas é responsabilidade do Irã cumprir com suas obrigações internacionais", afirmou.

O governista advertiu, nesse sentido, que se Teerã continuar com sua postura desafiadora, tanto os EUA como seus parceiros internacionais irão impor sanções cada vez mais fortes.

Legisladores democratas e republicanos fecharam ontem à noite acordo sobre um projeto de lei que visa justamente a impor novas sanções ao Irã e que será votado provavelmente nesta semana, primeiro na Câmara dos Representantes e depois no Senado.

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