Obama anuncia acordo para evitar calote nos EUA
Depois de semanas de negociações excruciantes, republicanos e democratas chegaram a acordo para evitar default, mas ele ainda deverá ser aprovado pelo Congresso
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2011 às 15h53.
Washington - O presidente americano, Barack Obama, anunciou na noite deste domingo que chegou a um acordo de última hora com os líderes congressistas para evitar um desastroso default que levaria caos para a economia mundial.
"Gostaria de anunciar que os líderes dos dois partidos em ambas as câmaras chegaram a um acordo que irá reduzir o déficit e evitar um default, um default que teria efeitos devastadores em nossa economia", disse Obama em declarações na Casa Branca.
No Congresso americano, líderes do Senado - com maioria democrata - e a Casa dos Representantes - liderada pelos republicanos - informaram que apresentarão para suas bases o rascunho do plano na segunda-feira, antes da votação final para aprovar o acordo.
"Não terminamos ainda: quero pedir aos membros de ambos os partidos que façam a coisa certa e apoiem esse acordo com seus votos nos próximos dias", disse Obama, que corre contra o tempo antes do prazo de meia-noite de terça-feira.
A economia americana alcançou seu limite de endividamento em 16 de maio e usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente, mas só pode continuar dessa forma até a meia-noite de terça-feira.
Líderes empresariais e financeiros advertiram que o não cumprimento dos pagamentos se traduziria em consequências catastróficas para a frágil economia americana, que ainda luta com um persistente desemprego de 9,2% na esteira da crise global de 2008.
Sem o acordo, o governo dos Estados Unidos deverá cortar estimados 40 centavos de cada dólar que gastar, obrigando-o a tomar duras decisões entre elas abandonar ou cortar programas como os que dão ajuda aos pobres, aos inválidos e aos idosos.
Washington - O presidente americano, Barack Obama, anunciou na noite deste domingo que chegou a um acordo de última hora com os líderes congressistas para evitar um desastroso default que levaria caos para a economia mundial.
"Gostaria de anunciar que os líderes dos dois partidos em ambas as câmaras chegaram a um acordo que irá reduzir o déficit e evitar um default, um default que teria efeitos devastadores em nossa economia", disse Obama em declarações na Casa Branca.
No Congresso americano, líderes do Senado - com maioria democrata - e a Casa dos Representantes - liderada pelos republicanos - informaram que apresentarão para suas bases o rascunho do plano na segunda-feira, antes da votação final para aprovar o acordo.
"Não terminamos ainda: quero pedir aos membros de ambos os partidos que façam a coisa certa e apoiem esse acordo com seus votos nos próximos dias", disse Obama, que corre contra o tempo antes do prazo de meia-noite de terça-feira.
A economia americana alcançou seu limite de endividamento em 16 de maio e usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente, mas só pode continuar dessa forma até a meia-noite de terça-feira.
Líderes empresariais e financeiros advertiram que o não cumprimento dos pagamentos se traduziria em consequências catastróficas para a frágil economia americana, que ainda luta com um persistente desemprego de 9,2% na esteira da crise global de 2008.
Sem o acordo, o governo dos Estados Unidos deverá cortar estimados 40 centavos de cada dólar que gastar, obrigando-o a tomar duras decisões entre elas abandonar ou cortar programas como os que dão ajuda aos pobres, aos inválidos e aos idosos.