Número de mortos pelo novo coronavírus na China chega a 1,6 mil
Fora da China, há o registo de quatro mortes. A mais recente foi ontem na França, um turista chinês de 80 anos
Agência Brasil
Publicado em 16 de fevereiro de 2020 às 11h45.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2020 às 12h15.
O número de mortes na China, provocadas pelo novo coronavírus , subiu para 1.665. Mais 2 mil novos casos foram diagnosticados. Até o momento, 69.500 pessoas foram infectadas na China pelo vírus.
Também aumentou o número de pessoas que receberam alta hospitalar na China. Em 24 horas, foram mais de 1,3 mil.
Fora da China, há o registo de quatro mortes. Amais recente foi ontem na França, um turista chinês de 80 anos. O homem, originário da província de Hubei - a mais afetada na China -, chegou à França em 16 de janeiro e foi internado no Hospital Bichat, na capital francesa, em 25 de janeiro. Esta foi a primeira morte pelo covid-19 registrada na Europa.
No Brasil
O Ministério da Defesa informou ontem (15) que os 58 brasileiros que regressaram da China e cumprem umperíodo de quarentenaem Anápolis (GO) seguem sem sintomas de contaminação pelo novo coronavírus.
Segundo a nota, os repatriados “passaram pelas avaliações clínicas previstas e permanecem com o quadro assintomático”.
As avaliações de saúde são feitas pelo Laboratório Central do Estado de Goiás (Lacen) em todos os34 brasileiros resgatados e nos 24 profissionais, divididos entre tripulação, médicos e equipe de comunicação, que foram à China durante a Operação Regresso.
Os brasileiros que não apresentarem sintomas da doença serão liberados depois de 18 dias de isolamento. Eles estão hospedados na Base Aérea de Anápolis desde o último domingo (9).
Na última sexta-feira (14), o Ministério da Saúde informou que investiga quatro casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil.
Das quatro pessoas ainda sob suspeita de ter o vírus, cujo epicentro ocorreu na cidade chinesa de Wuhan, há uma criança de 2 anos, um adulto de 56 anos e duas pessoas na faixa dos 20 anos.
Duas pessoas são do sexo masculino e duas são mulheres. Todos têm histórico de viagem à China, mas não a Wuhan.
*Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal