Número de indecisos supera 20% próximo a eleição em Portugal
O estudo divulgado pelo periódico luso "Público" detalha que 21,4% dos indagados reconheceram não saber em quem votar ainda ou se negaram a responder
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2015 às 12h45.
Lisboa - O número de indecisos em Portugal continua acima de 20% restando apenas quatro dias para as eleições legislativas, segundo as últimas pesquisas, que apontam para uma melhora dos conservadores e uma queda dos socialistas.
O estudo divulgado pelo periódico luso "Público" detalha que 21,4% dos indagados reconheceram não saber em quem votar ainda ou se negaram a responder.
Este indicador dá amostras de estabilização já que há uma semana, o número de indecisos rondava 34%.
Com o candidato conservador, o hoje primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, e o aspirante socialista, António Costa, praticamente empatados em intenções de voto, diferentes analistas apontam que são precisamente os indecisos que têm nas mãos o futuro do governo luso.
No entanto, especialistas como Antonio Salvador, diretor da empresa de pesquisas Intercampus, defende que a maioria dos indecisos "acaba por se abster" e que realmente a maior preocupação para os partidos deveria ser combater a abstenção.
A baixa participação é um fenômeno frequente em Portugal durante as últimas reuniões com as urnas, já que nas europeias (2014) a abstenção superou 66% e nas municipais (2013) rondou 47%.
Lisboa - O número de indecisos em Portugal continua acima de 20% restando apenas quatro dias para as eleições legislativas, segundo as últimas pesquisas, que apontam para uma melhora dos conservadores e uma queda dos socialistas.
O estudo divulgado pelo periódico luso "Público" detalha que 21,4% dos indagados reconheceram não saber em quem votar ainda ou se negaram a responder.
Este indicador dá amostras de estabilização já que há uma semana, o número de indecisos rondava 34%.
Com o candidato conservador, o hoje primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, e o aspirante socialista, António Costa, praticamente empatados em intenções de voto, diferentes analistas apontam que são precisamente os indecisos que têm nas mãos o futuro do governo luso.
No entanto, especialistas como Antonio Salvador, diretor da empresa de pesquisas Intercampus, defende que a maioria dos indecisos "acaba por se abster" e que realmente a maior preocupação para os partidos deveria ser combater a abstenção.
A baixa participação é um fenômeno frequente em Portugal durante as últimas reuniões com as urnas, já que nas europeias (2014) a abstenção superou 66% e nas municipais (2013) rondou 47%.