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Novo vilão da Marvel chama atenção por semelhança com Trump

O nome do novo personagem. MODAAK, é um acrônimo que, na sigla em inglês, significa "órgão mental desenvolvido como o rei da América"

Donald Trump: "Se a América não agir, MODAAK terá que fazê-lo", dizia o vilão em um dos quadrinhos da revista (Brian Snyder / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 10h21.

Los Angeles - Há um novo vilão no mundo da Marvel e seu rosto é especialmente familiar. A aparente inspiração em Donald Trump é um exemplo a mais de como a atualidade política americana, como já aconteceu com Hillary Clinton e Bernie Sanders, chega às histórias em quadrinhos.

No final do mês de junho foi publicado o volume "Spider-Gwen Annual" dentro da série criada pelo roteirista Jason Latour e que, nesta ocasião, apresentava um vilão chamado MODAAK, que tinha uma evidente e mais que suspeita semelhança física com o provável candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.

O nome deste personagem é um acrônimo que, na sigla em inglês, significa "órgão mental desenvolvido como o rei da América".

"Se a América não agir, MODAAK terá que fazê-lo", dizia o vilão em um dos quadrinhos da revista.

Embora nem a Marvel ou os responsáveis pela história tenham confirmado as teorias que circularam pelas redes sociais, MODAAK parecia inspirado diretamente no polêmico magnata até o ponto de se tornar uma espécie de paródia sobre sua corrida presidencial.

Mas Trump não é a primeira figura das eleições americanas que saltou para os quadrinhos, já que os democratas Bernie Sanders e Hillary Clinton também apareceram em diferentes histórias.

Com um tom muito diferente da crítica usada contra Trump, a editora Bluewater Productions, agora conhecida como StormFront Publishing, lançou dois volumes dedicados à provável candidata democrata à presidência dos EUA, intitulados "Hillary Clinton: The Road to the White House" (2015) e "Hillary Clinton: Female Force" (2009).

A mesma editora também foi a responsável por "Bernie Sanders: Political Power" (2015), dedicado a narrar a trajetória do senador por Vermont.

O estimulante cruzamento entre realidade e ficção, tão habitual e explorado pelas histórias em quadrinhos americanas, também não desperdiçou a oportunidade de usar o atual presidente dos EUA, Barack Obama, como um personagem a mais para várias histórias.

Talvez o melhor exemplo seja "Spidey Meets the President!" (2009), uma edição especial da revista do Homem-Aranha na qual ele dividia o protagonismo com Obama, que em diferentes ocasiões comentou que, quando criança, colecionava revistas do popular super-herói aracnídeo.

Seja recuperando fatos históricos ou propondo realidades alternativas, as duas gigantes dos quadrinhos dos EUA, Marvel e DC Comics, escalam presidentes americanos para suas histórias de maneira frequente.

Dessa maneira, John F. Kennedy, Richard Nixon, Ronald Reagan e George W. Bush, entre muitos outros, já contaram com suas respectivas homenagens ou paródias nas revistas em quadrinhos.

Além da inclusão de figuras políticas, as histórias em quadrinhos americanas mostraram, em vários casos, muita capacidade para captar o ambiente social e político e usá-lo como matéria criativa.

Neste sentido, o celebrado autor de histórias em quadrinhos Frank Miller ("Sin City") afirmou em maio, no Salão de Histórias em Quadrinhos de Barcelona, que a política é "uma fonte de inspiração" que o fascina e da qual não tem intenção de abrir mão.

"Donald Trump é um personagem clássico americano, rico, pomposo, a única coisa que faz é ter grana e tentar conseguir as joias da coroa. Do outro lado está uma dedicada servidora como Hillary Clinton. Espero que meu país tome a decisão correta", comentou Miller.

Seja qual for o resultado das eleições americanas de novembro, parece certo que os desenhistas e roteiristas terão material de sobra para seguir entrelaçando os mundos da política e das histórias em quadrinhos.

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Los Angeles - Há um novo vilão no mundo da Marvel e seu rosto é especialmente familiar. A aparente inspiração em Donald Trump é um exemplo a mais de como a atualidade política americana, como já aconteceu com Hillary Clinton e Bernie Sanders, chega às histórias em quadrinhos.

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O nome deste personagem é um acrônimo que, na sigla em inglês, significa "órgão mental desenvolvido como o rei da América".

"Se a América não agir, MODAAK terá que fazê-lo", dizia o vilão em um dos quadrinhos da revista.

Embora nem a Marvel ou os responsáveis pela história tenham confirmado as teorias que circularam pelas redes sociais, MODAAK parecia inspirado diretamente no polêmico magnata até o ponto de se tornar uma espécie de paródia sobre sua corrida presidencial.

Mas Trump não é a primeira figura das eleições americanas que saltou para os quadrinhos, já que os democratas Bernie Sanders e Hillary Clinton também apareceram em diferentes histórias.

Com um tom muito diferente da crítica usada contra Trump, a editora Bluewater Productions, agora conhecida como StormFront Publishing, lançou dois volumes dedicados à provável candidata democrata à presidência dos EUA, intitulados "Hillary Clinton: The Road to the White House" (2015) e "Hillary Clinton: Female Force" (2009).

A mesma editora também foi a responsável por "Bernie Sanders: Political Power" (2015), dedicado a narrar a trajetória do senador por Vermont.

O estimulante cruzamento entre realidade e ficção, tão habitual e explorado pelas histórias em quadrinhos americanas, também não desperdiçou a oportunidade de usar o atual presidente dos EUA, Barack Obama, como um personagem a mais para várias histórias.

Talvez o melhor exemplo seja "Spidey Meets the President!" (2009), uma edição especial da revista do Homem-Aranha na qual ele dividia o protagonismo com Obama, que em diferentes ocasiões comentou que, quando criança, colecionava revistas do popular super-herói aracnídeo.

Seja recuperando fatos históricos ou propondo realidades alternativas, as duas gigantes dos quadrinhos dos EUA, Marvel e DC Comics, escalam presidentes americanos para suas histórias de maneira frequente.

Dessa maneira, John F. Kennedy, Richard Nixon, Ronald Reagan e George W. Bush, entre muitos outros, já contaram com suas respectivas homenagens ou paródias nas revistas em quadrinhos.

Além da inclusão de figuras políticas, as histórias em quadrinhos americanas mostraram, em vários casos, muita capacidade para captar o ambiente social e político e usá-lo como matéria criativa.

Neste sentido, o celebrado autor de histórias em quadrinhos Frank Miller ("Sin City") afirmou em maio, no Salão de Histórias em Quadrinhos de Barcelona, que a política é "uma fonte de inspiração" que o fascina e da qual não tem intenção de abrir mão.

"Donald Trump é um personagem clássico americano, rico, pomposo, a única coisa que faz é ter grana e tentar conseguir as joias da coroa. Do outro lado está uma dedicada servidora como Hillary Clinton. Espero que meu país tome a decisão correta", comentou Miller.

Seja qual for o resultado das eleições americanas de novembro, parece certo que os desenhistas e roteiristas terão material de sobra para seguir entrelaçando os mundos da política e das histórias em quadrinhos.

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