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Novo sistema de contagem da China quadruplica população pobre

O país passou a adotar os mesmos padrões de linha da pobreza nacional usados pela ONU, que estabelece como pobres indivíduos que vivem com menos de US$ 1 por dia

Movimento de pessoas em Pequim: o regime comunista garantiu que nos 30 anos de abertura econômica saíram da pobreza entre 300 milhões e 400 milhões de pessoas (Gideon Mendel/Corbis/Latin Stock)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 13h27.

Pequim - A população oficial chinesa que vive abaixo da linha da pobreza vai passar de 26,8 milhões para 100 milhões de pessoas, depois do governo chinês anunciar nesta terça-feira que vai adotar os padrões de linha da pobreza nacional, os mesmos usados pela ONU - indivíduos que vivem com menos de US$ 1 por dia.

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou a mudança em uma conferência sobre programas de alívio à pobreza nesta terça no Grande Palácio do Povo de Pequim, com a presença do presidente Hu Jintao, detalhou a agência oficial 'Xinhua'.

Até o momento, Pequim considerava pobre e, portanto, candidato a receber ajuda do governo, aquele com renda inferior a US$ 0,53, mas a partir de agora entrarão nesta classificação os que vivem com menos de US$ 0,98.

A decisão foi tomada duas semanas depois de o governo chinês revelar que nos últimos 10 anos o número de chineses vivendo na extrema pobreza passou de 94,2 milhões de habitantes há uma década para os 26,8 milhões atuais. O novo número ultrapassa a primeira estimativa, chegando a 100 milhões de pessoas.

A alta no índice demonstra os esforços da China para se transformar em uma sociedade acomodada na próxima década, destacaram os máximos lideres comunistas chineses.

'Nosso objetivo para 2020 é garantir que os pobres do país não tenham de se preocupar com alimentos e roupas. Também garantir o acesso à educação, serviços sanitários básicos e moradia', declarou nesta terça o presidente Hu.

O regime comunista chinês garantiu que nos 30 anos de reforma e abertura econômica saíram da pobreza entre 300 milhões e 400 milhões de pessoas no país.

Embora a China seja a segunda economia mundial em termos de produção total (PIB), a renda per capita chinesa ainda é muito baixa devido ao tamanho da sua população, o que a situa por volta do 100º posto no ranking de nações do planeta.

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Pequim - A população oficial chinesa que vive abaixo da linha da pobreza vai passar de 26,8 milhões para 100 milhões de pessoas, depois do governo chinês anunciar nesta terça-feira que vai adotar os padrões de linha da pobreza nacional, os mesmos usados pela ONU - indivíduos que vivem com menos de US$ 1 por dia.

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou a mudança em uma conferência sobre programas de alívio à pobreza nesta terça no Grande Palácio do Povo de Pequim, com a presença do presidente Hu Jintao, detalhou a agência oficial 'Xinhua'.

Até o momento, Pequim considerava pobre e, portanto, candidato a receber ajuda do governo, aquele com renda inferior a US$ 0,53, mas a partir de agora entrarão nesta classificação os que vivem com menos de US$ 0,98.

A decisão foi tomada duas semanas depois de o governo chinês revelar que nos últimos 10 anos o número de chineses vivendo na extrema pobreza passou de 94,2 milhões de habitantes há uma década para os 26,8 milhões atuais. O novo número ultrapassa a primeira estimativa, chegando a 100 milhões de pessoas.

A alta no índice demonstra os esforços da China para se transformar em uma sociedade acomodada na próxima década, destacaram os máximos lideres comunistas chineses.

'Nosso objetivo para 2020 é garantir que os pobres do país não tenham de se preocupar com alimentos e roupas. Também garantir o acesso à educação, serviços sanitários básicos e moradia', declarou nesta terça o presidente Hu.

O regime comunista chinês garantiu que nos 30 anos de reforma e abertura econômica saíram da pobreza entre 300 milhões e 400 milhões de pessoas no país.

Embora a China seja a segunda economia mundial em termos de produção total (PIB), a renda per capita chinesa ainda é muito baixa devido ao tamanho da sua população, o que a situa por volta do 100º posto no ranking de nações do planeta.

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