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Novo embaixador japonês na China promete melhorar relação

A declaração foi feita após meses de tensão devido a uma disputa territorial entre os dois países no Mar da China Oriental

Masato Kitera: "é importante aumentar nossos intercâmbios em diversas áreas, para acalmar o ressentimento que possa existir entre os dois países" (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 12h19.

Tóquio - O novo embaixador japonês na China expressou nesta segunda-feira seu compromisso com a melhoria das relações com Pequim, após meses de tensão devido a uma disputa territorial no Mar da China Oriental.

"Minha missão número um é a de melhorar as relações entre Japão e China", declarou à televisão japonesa Masato Kitera, o diplomata de carreira que assumirá o cargo em breve.

"Explicarei aos líderes chineses que devemos melhorar nossos vínculos econômicos, mesmo que a nossa relação política esfrie, porque as atividades das empresas japonesas contribuem para a economia da China", acrescentou.

"É importante aumentar nossos intercâmbios em diversas áreas, para acalmar o ressentimento que possa existir entre os dois países", explicou Kitera.

Pequim e Tóquio reivindicam as ilhas Senkaku (Diaoyu para os chineses), um arquipélago desabitado do Mar da China Oriental, a 200 km a nordeste da costa de Taiwan e 400 km a oeste da ilha japonesa de Okinawa (sul).


A disputa se agravou em setembro, quando Tóquio nacionalizou parte destas ilhas através da compra de seu proprietário privado.

Alguns consumidores chineses decidiram boicotar produtos japoneses, ou deixaram de comprar carros de marcas japonesas por medo de que pudessem ser destruídos.

Assim, as exportações de automóveis japoneses para a China caíram 84,4% em outubro.

No sábado, o futuro primeiro-ministro japonês Shinzo Abe prometeu fazer os esforços necessários para recuperar "uma relação mútua benéfica que respeite os interesses estratégicos comuns".

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"Explicarei aos líderes chineses que devemos melhorar nossos vínculos econômicos, mesmo que a nossa relação política esfrie, porque as atividades das empresas japonesas contribuem para a economia da China", acrescentou.

"É importante aumentar nossos intercâmbios em diversas áreas, para acalmar o ressentimento que possa existir entre os dois países", explicou Kitera.

Pequim e Tóquio reivindicam as ilhas Senkaku (Diaoyu para os chineses), um arquipélago desabitado do Mar da China Oriental, a 200 km a nordeste da costa de Taiwan e 400 km a oeste da ilha japonesa de Okinawa (sul).


A disputa se agravou em setembro, quando Tóquio nacionalizou parte destas ilhas através da compra de seu proprietário privado.

Alguns consumidores chineses decidiram boicotar produtos japoneses, ou deixaram de comprar carros de marcas japonesas por medo de que pudessem ser destruídos.

Assim, as exportações de automóveis japoneses para a China caíram 84,4% em outubro.

No sábado, o futuro primeiro-ministro japonês Shinzo Abe prometeu fazer os esforços necessários para recuperar "uma relação mútua benéfica que respeite os interesses estratégicos comuns".

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