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Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2011 às 23h16.
Nova York - As autoridades de Nova York incluíram nesta sexta-feira um homem que morreu devido a uma doença pulmonar no ano passado à lista oficial de falecidos pelos ataques de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas, com o qual o número oficial de vítimas mortais sobe para 2.753 pessoas.
O escritório Médico Legista da cidade de Nova York informou nesta sexta-feira da sua decisão de classificar como homicídio a morte em dezembro do ano passado de Jerry Borg, que contraiu a doença pulmonar responsável pela sua morte devido ao pó que inalou no atentado aos edifícios mais altos de Nova York.
Borg trabalhava próximo do World Trade Center e durante sua fuga teria inalado os restos de amianto, chumbo e gases tóxicos que causaram sarcoidose, uma doença inflamatória que afetou os pulmões.
A incomum decisão das autoridades supõe que seu nome passa a aumentar a longa lista de vítimas mortais dos ataques terroristas, que serão lembradas em setembro, 10 anos depois.
Borg se tornou assim na terceira pessoa falecida em consequência de doenças relacionadas com o pó provocado pela queda das torres que as autoridades legistas nova-iorquinas somam à lista oficial de mortos, apesar dos inúmeros pedidos existentes por casos similares.
As outras duas pessoas foram Felicia Dunn-Jones, uma advogada que trabalhava também próximo das Torres Gêmeas e que morreu igualmente de sarcoidose, e Leon Heyward, um funcionário da cidade de Nova York que ajudou nas tarefas de evacuação posteriores ao impacto dos aviões e que morreu como consequência de um linfoma.