Nova recaída da economia global seria bastante grave, diz Armínio Fraga
“A crise que era de alavancagem privada, agora é da saúde dos países”
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2011 às 13h39.
Campos do Jordão – Uma nova recaída da economia global seria “bastante grave”, disse o presidente do Conselho de Administração da BM&FBovespa, Armínio Fraga. “O que era uma recuperação fraca, corre o risco de uma desaceleração e de uma nova recaída. O que seria bastante grave”, disse o ex-presidente do BC durante o 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais realizado em Campos do Jordão, São Paulo.
“A crise, que era de alavancagem privada, agora é da saúde dos países. Por tabela o setor financeiro também vem se apertando com dificuldades de captação. Os bancos centrais continuam com políticas extremamente expansionistas, como a Suíça e Singapura com taxas de juros negativas, o que era impensável antes”, afirma.
Para o Brasil, Fraga disse que o país precisa com urgência investir “muito mais e melhor e não em capital físico, mas muito em educação básica. Precisamos também de um governo mais eficiente. Não há caso de uma história bem sucedida sem um governo eficiente, de qualquer tamanho”, disse.
Segundo ele, uma taxa de juros menor seria o melhor remédio para a pressão na taxa de câmbio hoje. Para Fraga, medidas como o IOF para derivativos de câmbio têm efeitos temporários. “Aqui esse tipo de resposta tem efeito temporário. Não podemos contar com grandes resultados a partir de certo ponto do tempo. Isso reforça a importância de resolver as questões mais fundamentais. Na prática, isso significa ter mais poupança pública e privada”, destaca.
Campos do Jordão – Uma nova recaída da economia global seria “bastante grave”, disse o presidente do Conselho de Administração da BM&FBovespa, Armínio Fraga. “O que era uma recuperação fraca, corre o risco de uma desaceleração e de uma nova recaída. O que seria bastante grave”, disse o ex-presidente do BC durante o 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais realizado em Campos do Jordão, São Paulo.
“A crise, que era de alavancagem privada, agora é da saúde dos países. Por tabela o setor financeiro também vem se apertando com dificuldades de captação. Os bancos centrais continuam com políticas extremamente expansionistas, como a Suíça e Singapura com taxas de juros negativas, o que era impensável antes”, afirma.
Para o Brasil, Fraga disse que o país precisa com urgência investir “muito mais e melhor e não em capital físico, mas muito em educação básica. Precisamos também de um governo mais eficiente. Não há caso de uma história bem sucedida sem um governo eficiente, de qualquer tamanho”, disse.
Segundo ele, uma taxa de juros menor seria o melhor remédio para a pressão na taxa de câmbio hoje. Para Fraga, medidas como o IOF para derivativos de câmbio têm efeitos temporários. “Aqui esse tipo de resposta tem efeito temporário. Não podemos contar com grandes resultados a partir de certo ponto do tempo. Isso reforça a importância de resolver as questões mais fundamentais. Na prática, isso significa ter mais poupança pública e privada”, destaca.