Norte-coreana volta arrependida para casa após fugir ao Sul
Em video, a mulher diz se lamentar por ter fugido à China no ano 2000 e manifesta sua decepção com a vida na Coreia do Sul
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 09h44.
Uma norte-coreana voltou ao seu país depois de ter fugido para a Coreia do Sul , e apareceu na televisão do regime comunista manifestando seu arrependimento e rasgando o livro de memórias que escreveu para promover o cristianismo.
O site oficial da Coreia do Norte, Uriminzokkiri, divulgou no sábado um vídeo de Son Ok-Sun, de 50 anos.
Nele a mulher diz se lamentar por ter fugido à China no ano 2000 e manifesta sua decepção com a vida na Coreia do Sul, onde chegou em 2007.
Neste país publicou suas memórias, nas quais contava sua fuga e sua conversão ao cristianismo.
"Quero me sacrificar pela reunificação" das duas Coreias, conta a mulher, que em seguida rasga as páginas de seu livro, "Em busca da luz", publicado sob o pseudônimo de Esther Joo.
"Este livro foi escrito sob instigação dos inimigos, para apresentar a mãe pátria sob um ângulo negativo", acrescenta um comentarista, enquanto a mulher, que não se sabe quando voltou à Coreia do Norte, rasga seu livro.
Son também explica que muitas coisas na Coreia do Norte melhoraram desde que partiu, e afirma que a Coreia do Sul é um país minado pela corrupção e pelos conflitos trabalhistas, e com uma taxa de suicídios muito alta.
No vídeo, de 20 minutos, ela aparece passeando por Pyongyang, extasiada diante dos grandes edifícios e também em um aquário.
No total, segundo a imprensa sul-coreana, 15 norte-coreanos que haviam fugido voltaram ao seu país desde 2011.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, tenta fazer as pessoas que fugiram voltarem, apresentando a elas um indulto, além de um trabalho.
Aquelas que retornam costumam aparecer nos meios de comunicação oficiais, uma tática com a qual o regime tenta encorajar outras pessoas a fazerem o mesmo.
O número de norte-coreanos que fogem ao Sul caiu a 1.277 em 2015, contra 2.700 em 2011, o que coincide com o reforço das fronteiras instituído por Kim Jong-Un, segundo dados do ministério sul-coreano da Reunificação.
O líder norte-coreano chegou ao poder em dezembro de 2011, após o falecimento de seu pai e antecessor, Kim Jong-Il.
https://youtube.com/watch?v=yxcLXQfAgPw
Uma norte-coreana voltou ao seu país depois de ter fugido para a Coreia do Sul , e apareceu na televisão do regime comunista manifestando seu arrependimento e rasgando o livro de memórias que escreveu para promover o cristianismo.
O site oficial da Coreia do Norte, Uriminzokkiri, divulgou no sábado um vídeo de Son Ok-Sun, de 50 anos.
Nele a mulher diz se lamentar por ter fugido à China no ano 2000 e manifesta sua decepção com a vida na Coreia do Sul, onde chegou em 2007.
Neste país publicou suas memórias, nas quais contava sua fuga e sua conversão ao cristianismo.
"Quero me sacrificar pela reunificação" das duas Coreias, conta a mulher, que em seguida rasga as páginas de seu livro, "Em busca da luz", publicado sob o pseudônimo de Esther Joo.
"Este livro foi escrito sob instigação dos inimigos, para apresentar a mãe pátria sob um ângulo negativo", acrescenta um comentarista, enquanto a mulher, que não se sabe quando voltou à Coreia do Norte, rasga seu livro.
Son também explica que muitas coisas na Coreia do Norte melhoraram desde que partiu, e afirma que a Coreia do Sul é um país minado pela corrupção e pelos conflitos trabalhistas, e com uma taxa de suicídios muito alta.
No vídeo, de 20 minutos, ela aparece passeando por Pyongyang, extasiada diante dos grandes edifícios e também em um aquário.
No total, segundo a imprensa sul-coreana, 15 norte-coreanos que haviam fugido voltaram ao seu país desde 2011.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, tenta fazer as pessoas que fugiram voltarem, apresentando a elas um indulto, além de um trabalho.
Aquelas que retornam costumam aparecer nos meios de comunicação oficiais, uma tática com a qual o regime tenta encorajar outras pessoas a fazerem o mesmo.
O número de norte-coreanos que fogem ao Sul caiu a 1.277 em 2015, contra 2.700 em 2011, o que coincide com o reforço das fronteiras instituído por Kim Jong-Un, segundo dados do ministério sul-coreano da Reunificação.
O líder norte-coreano chegou ao poder em dezembro de 2011, após o falecimento de seu pai e antecessor, Kim Jong-Il.