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Nobel de Economia pede que Banco Central Europeu compre dívida italiana

Paul Krugman pede que o BCE compre dívida da Itália até resolver a crise europeia

Krugman: "No final, o BCE olhará para o precipício e dirá: esqueçamos todas as regras, temos que comprar dívida" (Jeff Zelevansky/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 05h32.

Berlim - O economista Paul Krugman , vencedor do Prêmio Nobel em 2008, aconselhou os europeus a ligarem a máquina de imprimir dinheiro do Banco Central Europeu (BCE) e comprar tanta dívida italiana quanto for necessário para resolver a crise da zona do euro.

'No final, o BCE olhará para o precipício e dirá: esqueçamos todas as regras, temos que comprar dívida', declarou Krugman em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal econômico 'Handelsblatt', na qual comentou que o preço da decomposição da zona do euro seria grande demais.

'Não nos encontramos diante do ano da hiperinflação alemã de 1923', afirmou Krugman, acrescentando que 'em situações extremas é preciso romper as regras'.

Krugman ressaltou que os países da zona do euro e o BCE se veem inevitavelmente abertos a evitar a pior opção possível que seria a saída da Itália da zona do euro e um assalto em massa dos italianos aos bancos.

Nesse sentido, adverte que isso contagiaria imediatamente a Espanha e depois a França com a consequência que 'o euro acabaria se transformando um marco alemão ampliado', concluiu o economista americano.

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'No final, o BCE olhará para o precipício e dirá: esqueçamos todas as regras, temos que comprar dívida', declarou Krugman em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal econômico 'Handelsblatt', na qual comentou que o preço da decomposição da zona do euro seria grande demais.

'Não nos encontramos diante do ano da hiperinflação alemã de 1923', afirmou Krugman, acrescentando que 'em situações extremas é preciso romper as regras'.

Krugman ressaltou que os países da zona do euro e o BCE se veem inevitavelmente abertos a evitar a pior opção possível que seria a saída da Itália da zona do euro e um assalto em massa dos italianos aos bancos.

Nesse sentido, adverte que isso contagiaria imediatamente a Espanha e depois a França com a consequência que 'o euro acabaria se transformando um marco alemão ampliado', concluiu o economista americano.

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