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Nisman pediu prisão de Cristina em rascunho de denúncia

O motivo seria o suposto acobertamento dos autores do atentado contra a associação judaica Amia, em 1994

Alberto Nisman: o rascunho foi encontrado na lata de lixo da casa do promotor após ser encontrado morto por um disparo na cabeça (Marcelo Capece/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 10h54.

Buenos Aires - O promotor Alberto Nisman pediu a prisão da presidente da Argentina, Cristina Kirchner , em rascunhos da denúncia apresentada contra a governante por suposto acobertamento dos autores do atentado contra a associação judaica Amia, em 1994, admitiu nesta terça-feira a promotora que investiga sua morte.

Viviane Fein afirmou para a rádio "Vorterix" que os esboços da denúncia de Nisman pediam a prisão da presidente, assim como foi divulgada pela imprensa argentina.

Desta forma, Fein contradisse comunicado divulgado ontem pelo Ministério Público, que negou a existência de minutas da denúncia pedindo a detenção de Cristina, e explicou que o erro ocorreu por um "erro de interpretação" de suas palavras.

Segundo o jornal "Clarín", o rascunho foi redigido por Nisman em junho de 2014 e encontrado na lata de lixo de sua casa após ser encontrado morto por um disparo na cabeça em 18 de janeiro.

Quatro dias antes de morrer, Nisman denunciou a presidente, o chanceler argentino, Héctor Timerman, e vários dirigentes ligados ao governo por orquestrar um plano para encobrir os suspeitos iranianos pelo atentado de 1994, que deixou 85 mortos.

Segundo sustentava Nisman, o suposto acobertamento foi fruto de um acordo de entendimento assinado em 2013 entre a Argentina e o Irã.

Sua morte, que a Justiça qualificou como "duvidosa", aconteceu na véspera do promotor apresentar no Congresso detalhes da denúncia.

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Viviane Fein afirmou para a rádio "Vorterix" que os esboços da denúncia de Nisman pediam a prisão da presidente, assim como foi divulgada pela imprensa argentina.

Desta forma, Fein contradisse comunicado divulgado ontem pelo Ministério Público, que negou a existência de minutas da denúncia pedindo a detenção de Cristina, e explicou que o erro ocorreu por um "erro de interpretação" de suas palavras.

Segundo o jornal "Clarín", o rascunho foi redigido por Nisman em junho de 2014 e encontrado na lata de lixo de sua casa após ser encontrado morto por um disparo na cabeça em 18 de janeiro.

Quatro dias antes de morrer, Nisman denunciou a presidente, o chanceler argentino, Héctor Timerman, e vários dirigentes ligados ao governo por orquestrar um plano para encobrir os suspeitos iranianos pelo atentado de 1994, que deixou 85 mortos.

Segundo sustentava Nisman, o suposto acobertamento foi fruto de um acordo de entendimento assinado em 2013 entre a Argentina e o Irã.

Sua morte, que a Justiça qualificou como "duvidosa", aconteceu na véspera do promotor apresentar no Congresso detalhes da denúncia.

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