Nigel Farage renuncia após derrota nas eleições britânicas
Ao apresentar sua renúncia, o político eurofóbico disse que era um homem "de palavras" pois tinha prometido que deixaria a liderança se não ganhasse sua cadeira
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2015 às 09h50.
Londres - O eurofóbico Nigel Farage apresentou nesta sexta-feira sua renúncia como líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) ao não conseguir a cadeira que aspirava nas eleições gerais realizadas nesta quinta-feira no Reino Unido.
Farage, que foi derrotado na circunscrição inglesa de South Thanet pelo candidato conservador, disse no entanto que mais para frente irá considerar a possibilidade de voltar a concorrer em setembro como candidato para liderar a formação.
Ao apresentar sua renúncia, o político eurofóbico disse que era um homem "de palavras" pois tinha prometido que deixaria a liderança se não ganhasse sua cadeira do condado de Kent (sudeste da Inglaterra).
Farage indicou que o partido realizará em setembro uma escolha interna para apontar o novo líder e que não descartava voltar a se apresentar para esse posto.
Enquanto isso, o político informou que Suzanne Evans, atualmente vice-presidente do UKIP, será a líder interina até a designação de seu sucessor em setembro.
O líder do UKIP, que em 2005 já perdeu nesta mesma circunscrição, considerada de voto variável, obteve 16.026 sufrágios, atrás dos 18.848 de Mackinlay, que curiosamente pertencia à formação de Farage antes de se unir aos conservadores.
Farage reconheceu que, em nível pessoal, se sentia "decepcionado" pela derrota, mas disse que também tinha tirado "um peso de cima".
O líder eurofóbico felicitou o primeiro-ministro, o conservador David Cameron, por sua vitória e admitiu o "terremoto" protagonizado na Escócia pelo Partido Nacionalista Escocês (SNP), que aparece como a terceira força parlamentar atrás dos conservadores e dos trabalhistas.
O UKIP de Farage, fundado nos anos 90 e que até o ano passado não tinha representação na câmara dos Comuns, chegou à primeira linha política do Reino Unido nas eleições europeias de 2014, quando foi o partido britânico mais votado, com 30% dos votos e 24 eurodeputados.
Londres - O eurofóbico Nigel Farage apresentou nesta sexta-feira sua renúncia como líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) ao não conseguir a cadeira que aspirava nas eleições gerais realizadas nesta quinta-feira no Reino Unido.
Farage, que foi derrotado na circunscrição inglesa de South Thanet pelo candidato conservador, disse no entanto que mais para frente irá considerar a possibilidade de voltar a concorrer em setembro como candidato para liderar a formação.
Ao apresentar sua renúncia, o político eurofóbico disse que era um homem "de palavras" pois tinha prometido que deixaria a liderança se não ganhasse sua cadeira do condado de Kent (sudeste da Inglaterra).
Farage indicou que o partido realizará em setembro uma escolha interna para apontar o novo líder e que não descartava voltar a se apresentar para esse posto.
Enquanto isso, o político informou que Suzanne Evans, atualmente vice-presidente do UKIP, será a líder interina até a designação de seu sucessor em setembro.
O líder do UKIP, que em 2005 já perdeu nesta mesma circunscrição, considerada de voto variável, obteve 16.026 sufrágios, atrás dos 18.848 de Mackinlay, que curiosamente pertencia à formação de Farage antes de se unir aos conservadores.
Farage reconheceu que, em nível pessoal, se sentia "decepcionado" pela derrota, mas disse que também tinha tirado "um peso de cima".
O líder eurofóbico felicitou o primeiro-ministro, o conservador David Cameron, por sua vitória e admitiu o "terremoto" protagonizado na Escócia pelo Partido Nacionalista Escocês (SNP), que aparece como a terceira força parlamentar atrás dos conservadores e dos trabalhistas.
O UKIP de Farage, fundado nos anos 90 e que até o ano passado não tinha representação na câmara dos Comuns, chegou à primeira linha política do Reino Unido nas eleições europeias de 2014, quando foi o partido britânico mais votado, com 30% dos votos e 24 eurodeputados.