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Neto de Jimmy Carter pode se eleger governador da Geórgia

Jason Carter pode se transformar hoje em governador da Geórgia, onde concorre em uma disputa muito ajustada com Nathan Deal

Jason Carter discursa durante um evento em Columbus, com seu avô e ex-presidente Jimmy Carter ao fundo (Jessica McGowan/Getty Images)

Jason Carter discursa durante um evento em Columbus, com seu avô e ex-presidente Jimmy Carter ao fundo (Jessica McGowan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 21h51.

Washington - O neto do ex-presidente americano Jimmy Carter (1977-1981), Jason Carter, pode se transformar na noite desta terça-feira em governador da Geórgia, onde concorre em uma disputa muito ajustada com o republicano Nathan Deal, que agora ocupa o cargo.

Há mais de quatro décadas era Jimmy Carter que fazia campanha pelo governo deste estado sulista, e, na época, obteve uma vitória que abriu o caminho para sua eleição como presidente em 1976.

Com seus 90 anos recém-cumpridos, o ex-presidente democrata voltou a fazer campanha em seu estado natal para apoiar seu neto, com quem compartilha partido, mas discorda em assuntos como a pena de morte, o conflito palestino-israelense e o meio ambiente.

Jason Carter, de 39 anos, é senador estadual e filho de Jack Carter, que em 2006 tentou, sem sucesso, conseguir um posto no Senado por Nevada.

'Estou aqui só para falar-lhes de Jason. É meu neto, como talvez vocês saibam. Tinha dois anos quando eu era presidente e nem tinha nascido quando era governador', declarou Jimmy Carter em um dos comícios.

Avô e neto fizeram boa parte da campanha separadamente, porque suas políticas apelam a diferentes tipos de eleitores e o ex-presidente é uma figura polarizadora neste estado tradicionalmente republicano.

Por outro lado, a ex-primeira-dama Rosalynn Carter, que continua sendo popular no estado, compartilhou mais tempo com seu neto na campanha eleitoral.

Geórgia, histórico reduto republicano, está evoluindo para se tornar um estado indeciso nas eleições presidenciais de 2016, graças ao aumento da população latina, que favorece os democratas.

Em seis das últimas sete eleições, esse estado votou por um presidente republicano; tem agora dois senadores republicanos; nove de seus 14 representantes na Câmara são republicanos; dois dos últimos três governadores foram republicanos e o Legislativo estatal está controlado por esse partido.

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