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Netanyahu reitera oposição a força estrangeira na Palestina

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou sua rejeição ao envio de tropas da Otan para um futuro Estado palestino

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense: "Israel não vai abrir mão de sua segurança", afirmou Netanyahu (Menahem Kahana/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 09h18.

Ramalla - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou sua rejeição nesta segunda-feira ao envio de tropas da Otan para um futuro Estado palestino, como foi proposto pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, indicou a rádio pública israelense.

" Israel não vai abrir mão de sua segurança", afirmou Netanyahu, referindo-se, segundo a rádio, à proposta de Abbas.

No caso de um acordo de paz, se a segurança de Israel não estiver assegurada, "o acordo vai desmoronar, assim como a Autoridade Palestina", acrescentou o premiê, num discurso para as principais organizações judaicas dos Estados Unidos, que estão reunidas em Jerusalém.

Em uma entrevista concedida ao New York Times no início do mês, Abbas mostrou-se favorável a uma retirada das tropas israelenses dos territórios palestinos em cinco anos, sugerindo que as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte poderiam auxiliar na transição.

As tropas ocidentais poderiam ficar na região "durante um longo período, e onde quiserem, não só nos limites do leste, mas em todas as partes", explicou o presidente palestino.

Netanyahu exige que Israel possa manter por tempo indeterminado suas tropas na fronteira com a Cisjordânia, território que deve formar a maior parte de um futuro Estado palestino, mas se opõe à atuação de uma força internacional.

O primeiro-ministro pediu também o "boicote a todos que promovem o boicote a Israel, porque isso é uma nova forma de antissemitismo".

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Ramalla - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou sua rejeição nesta segunda-feira ao envio de tropas da Otan para um futuro Estado palestino, como foi proposto pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, indicou a rádio pública israelense.

" Israel não vai abrir mão de sua segurança", afirmou Netanyahu, referindo-se, segundo a rádio, à proposta de Abbas.

No caso de um acordo de paz, se a segurança de Israel não estiver assegurada, "o acordo vai desmoronar, assim como a Autoridade Palestina", acrescentou o premiê, num discurso para as principais organizações judaicas dos Estados Unidos, que estão reunidas em Jerusalém.

Em uma entrevista concedida ao New York Times no início do mês, Abbas mostrou-se favorável a uma retirada das tropas israelenses dos territórios palestinos em cinco anos, sugerindo que as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte poderiam auxiliar na transição.

As tropas ocidentais poderiam ficar na região "durante um longo período, e onde quiserem, não só nos limites do leste, mas em todas as partes", explicou o presidente palestino.

Netanyahu exige que Israel possa manter por tempo indeterminado suas tropas na fronteira com a Cisjordânia, território que deve formar a maior parte de um futuro Estado palestino, mas se opõe à atuação de uma força internacional.

O primeiro-ministro pediu também o "boicote a todos que promovem o boicote a Israel, porque isso é uma nova forma de antissemitismo".

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