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Netanyahu pede que Exército que esteja pronto para operação

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, avisou que o Exército deve estar preparado para uma longa e dura campanha militar na Faixa de Gaza

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 14h18.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, avisou que o Exército deve estar preparado para uma longa e dura campanha militar na Faixa de Gaza, que poderia incluir uma operação terrestre contra o movimento islamita Hamas.

Netanyahu fez esta declaração durante uma reunião de segurança na qual participaram o ministro da Defesa, Moshe Yaalon, o chefe de Estado-Maior, Benny Gantz, e o diretor dos serviços secretos internos (Shin Bet), Yoram Cohen, informou um alto oficial citado pelo jornal progressista ""Ha"aretz"".

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"No final do encontro, o primeiro-ministro ordenou que todos estejam preparados para uma longa, contínua e dura campanha contra Gaza", afirmou.

"Que esteja preparado para tudo. A ofensiva terrestre está sobre a mesa", acrescentou o oficial, que não foi identificado pela publicação israelense.

"Ha'aretz" informou, além disso, que Netanyahu entrará em contato ao longo do dia com diversos líderes internacionais para explicar os objetivos e motivos da operação lançada ontem à noite, e explicar que o Hamas foi o causador, na sua opinião, da escalada.

Neste ambiente bélico, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pediu ao governo israelense que detenha imediatamente suas operações, nas quais nas últimas horas uma pessoa morreu e 30 ficaram feridas.

Israel e Hamas se colocaram ontem à noite à beira de um conflito de grande envergadura depois que o braço armado da organização, as "Brigadas Izadim al Qasem" anunciou que tinha lançado uma série de foguetes contra Israel e o governo israelense acordou ampliar sua ofensiva contra o movimento islamita em Gaza.

Segundo o Exército israelense, um total de 86 foguetes foram lançados desde ontem à noite desde Gaza, 16 dos quais caíram nas últimas horas.

Cinco destes últimos foram interceptados por um escudo antimísseis perto das cidades portuárias de Ashdod e Ashkelon.

Em resposta, aviões de combate israelenses e artilharia da marinha atacaram dezenas de posições islamitas na Faixa, incluindo casas familiares de vários supostos militantes do Hamas.

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