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Netanyahu ordena a ministros silêncio sobre a Síria

O premiê não quer que seus ministros falem sobre uma possível entrega de mísseis russos à Síria

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu antes de reunião ministerial em 26 de maio: a determinação foi feita depois dos comentários do ministro da Defesa na terça-feira (Menahem Kahana/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 09h03.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou a seus ministros que não façam declarações sobre a Síria e a possível entrega de mísseis russos a este país, informou a rádio pública.

A determinação foi feita depois dos comentários do ministro da Defesa, Moshe Yaalon, na terça-feira.

"Israel saberá o que fazer" se a Rússia entregar sistemas de defesa antiaérea S-300 à Síria, advertiu Yaalon.

"As entregas não aconteceram e espero que não aconteçam. Mas se, infelizmente, (os S-300) chegarem à Síria, saberemos o que fazer", insistiu.

Segundo a imprensa israelense, Yaalon fez referência a novos bombardeios que Israel poderia executar, como os do início de maio perto de Damasco.

O objetivo dos ataques do começo do mês era impedir a entrega de armas ao Hezbollah libanês, segundo autoridades israelenses.

Moscou defendeu a entrega a Damasco de mísseis S-300, sofisticados sistemas terra-ar capazes de interceptar em voo aviões ou mísseis guiados, como um fator de dissuasão a uma intervenção externa na Síria.

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"Israel saberá o que fazer" se a Rússia entregar sistemas de defesa antiaérea S-300 à Síria, advertiu Yaalon.

"As entregas não aconteceram e espero que não aconteçam. Mas se, infelizmente, (os S-300) chegarem à Síria, saberemos o que fazer", insistiu.

Segundo a imprensa israelense, Yaalon fez referência a novos bombardeios que Israel poderia executar, como os do início de maio perto de Damasco.

O objetivo dos ataques do começo do mês era impedir a entrega de armas ao Hezbollah libanês, segundo autoridades israelenses.

Moscou defendeu a entrega a Damasco de mísseis S-300, sofisticados sistemas terra-ar capazes de interceptar em voo aviões ou mísseis guiados, como um fator de dissuasão a uma intervenção externa na Síria.

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