Netanyahu estuda mudar lei para cidadãos elegerem presidente
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avalia a possibilidade de mudar a lei para que os cidadãos passem a eleger o presidente do país
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 13h30.
Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, avalia a possibilidade de mudar a lei para que os cidadãos, e não mais o Parlamento (Knesset), passem a eleger o presidente do país, informou nesta quarta-feira a rádio do exército israelense.
O mandato do atual chefe do Estado, Shimon Peres, de 90 anos, irá se encerrar em julho, mas a Knesset deve definir antes do final de abril quem será seu sucessor.
Segundo a emissora, a medida proposta pelo chefe do Executivo significaria estender o mandato de Peres por mais um ano, para dar tempo para se preparar uma votação nacional.
Além disso, a cláusula da Lei Básica (espécie de Constituição) israelense referente à escolha do presidente, redigida em 1964, deveria ser modificada.
Consultada pela Agência Efe, o gabinete do primeiro-ministro não comentou a questão.
O presidente é eleito atualmente em votação pelos 120 deputados que constituem o Parlamento. O cargo tem um caráter simbólico mas de grande representação em nível internacional.
Nos últimos anos, aumentaram os pedidos para que a lei permita que o presidente seja eleito pelos cidadãos, afastando a escolha de interesses e manobras políticas.
De acordo com uma pesquisa realizada na semana passada pelo jornal "Israel Hayom", 72% dos israelenses é a favor da eleição direta, enquanto 20% preferem que esta função continue a cargo do Parlamento.
Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, avalia a possibilidade de mudar a lei para que os cidadãos, e não mais o Parlamento (Knesset), passem a eleger o presidente do país, informou nesta quarta-feira a rádio do exército israelense.
O mandato do atual chefe do Estado, Shimon Peres, de 90 anos, irá se encerrar em julho, mas a Knesset deve definir antes do final de abril quem será seu sucessor.
Segundo a emissora, a medida proposta pelo chefe do Executivo significaria estender o mandato de Peres por mais um ano, para dar tempo para se preparar uma votação nacional.
Além disso, a cláusula da Lei Básica (espécie de Constituição) israelense referente à escolha do presidente, redigida em 1964, deveria ser modificada.
Consultada pela Agência Efe, o gabinete do primeiro-ministro não comentou a questão.
O presidente é eleito atualmente em votação pelos 120 deputados que constituem o Parlamento. O cargo tem um caráter simbólico mas de grande representação em nível internacional.
Nos últimos anos, aumentaram os pedidos para que a lei permita que o presidente seja eleito pelos cidadãos, afastando a escolha de interesses e manobras políticas.
De acordo com uma pesquisa realizada na semana passada pelo jornal "Israel Hayom", 72% dos israelenses é a favor da eleição direta, enquanto 20% preferem que esta função continue a cargo do Parlamento.