O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse aos parlamentares que apenas metade dos 101 reféns mantidos na Faixa de Gaza ainda está viva, segundo publicou a imprensa local neste domingo.
Em uma reunião a portas fechadas do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do parlamento israelense (Knesset), Netanyahu afirmou que, de acordo com as últimas informações, apenas "metade dos reféns na Faixa de Gaza está viva", segundo a Rádio do Exército e portais como Times of Israel e Haaretz.
A última estimativa do Exército foi de 35 reféns mortos após mais de 11 meses de combates e bombardeios pesados do Exército israelense na Faixa de Gaza, onde mais de 41.400 palestinos já foram mortos.
Reféns em Gaza
Quatro dos 101 reféns estão sendo mantidos em cativeiro em Gaza há anos, enquanto os outros 97 foram sequestrados durante os ataques de 7 de outubro do ano passado, nos quais combatentes levaram 251 pessoas e mataram 1.200 em solo israelense.
De acordo com vazamentos da mesma reunião, Netanyahu negociou a obstrução de um acordo de reféns, algo de que ele é acusado por grande parte da sociedade israelense após o acréscimo de novas cláusulas — como a presença israelense na fronteira entre Egito e Gaza — às negociações que agora estão paralisadas devido à escalada da violência no Líbano.
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2 /26Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP)(Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP))
3 /26Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)(Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
4 /26Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)(Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
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