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Netanyahu diz que palestinos deverão reconhecer Estado judeu

O reconhecimento do Estado judeu é a base para qualquer acordo de paz entre Israel e Palestina, segundo o primeiro-ministro israelense

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: "Israel é a nação Estado do povo judeu" (Jack Guez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 12h35.

Jerusalém - O reconhecimento de Israel como "Estado Judeu" é a base de qualquer futuro acordo de paz entre israelenses e palestinos, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"Israel é a nação Estado do povo judeu", disse em reunião com o presidente da República Tcheca, Bohuslav Sobotka, na qual acrescentou que o reconhecimento deste fato por parte dos palestinos "é a base para qualquer acordo de paz".

Os governos israelense e tcheco realizaram hoje em Jerusalém sua cúpula anual, que Netanyahu aproveitou para responder às críticas internas e da comunidade internacional sobre sua intenção de aprovar a lei proposta por quatro deputados ultranacionalistas e que no domingo foi apoiada pelo Executivo israelense em meio a uma famosa polêmica, tem supostamente o objetivo de reforçar o caráter judeu do país frente ao que Netanayhu denominou "desafios" que provêm do exterior.

Os opositores, entre os quais está a ministra da Justiça, Tzipi Livni, consideram que não só danifica a democracia israelense, mas pode ter um efeito bumerangue e prejudicar as relações entre a maioria judaica e as distintas minorias, além da imensa maioria de origem árabe.

"Israel é uma democracia exemplar, assim foi sempre e assim será. Um país que perpetua os direitos individuais de cada um de seus cidadãos", explicou Netanyahu perante as queixas de que a nova lei poderia acabar com os direitos das minorias.

A reinvidicação deste reconhecimento por parte dos palestinos para alcançar um acordo de paz foi colocada pelo primeiro-ministro israelense há vários anos, apesar da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), signatário dos Acordos de Oslo, ter reconhecido o Estado de Israel em 1993.

Junto com a expansão de assentamentos judaicos, a nova reivindicação se transformou em um dos principais empecilhos para o reatamento das negociações, que foram interrompidas no começo do ano.

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Jerusalém - O reconhecimento de Israel como "Estado Judeu" é a base de qualquer futuro acordo de paz entre israelenses e palestinos, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"Israel é a nação Estado do povo judeu", disse em reunião com o presidente da República Tcheca, Bohuslav Sobotka, na qual acrescentou que o reconhecimento deste fato por parte dos palestinos "é a base para qualquer acordo de paz".

Os governos israelense e tcheco realizaram hoje em Jerusalém sua cúpula anual, que Netanyahu aproveitou para responder às críticas internas e da comunidade internacional sobre sua intenção de aprovar a lei proposta por quatro deputados ultranacionalistas e que no domingo foi apoiada pelo Executivo israelense em meio a uma famosa polêmica, tem supostamente o objetivo de reforçar o caráter judeu do país frente ao que Netanayhu denominou "desafios" que provêm do exterior.

Os opositores, entre os quais está a ministra da Justiça, Tzipi Livni, consideram que não só danifica a democracia israelense, mas pode ter um efeito bumerangue e prejudicar as relações entre a maioria judaica e as distintas minorias, além da imensa maioria de origem árabe.

"Israel é uma democracia exemplar, assim foi sempre e assim será. Um país que perpetua os direitos individuais de cada um de seus cidadãos", explicou Netanyahu perante as queixas de que a nova lei poderia acabar com os direitos das minorias.

A reinvidicação deste reconhecimento por parte dos palestinos para alcançar um acordo de paz foi colocada pelo primeiro-ministro israelense há vários anos, apesar da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), signatário dos Acordos de Oslo, ter reconhecido o Estado de Israel em 1993.

Junto com a expansão de assentamentos judaicos, a nova reivindicação se transformou em um dos principais empecilhos para o reatamento das negociações, que foram interrompidas no começo do ano.

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