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Navio que estava à deriva com 4,2 mil pessoas chega aos EUA

O Conselho Nacional de Segurança no Transporte abriu uma investigação, e a Carnival suspendeu as viagens previstas com esse navio, que já teve problemas técnicos

O navio Carnival Triumph é rebocado para a doca no porto de Mobile, no Alabama, após ter ficado à deriva no Golfo do México (REUTERS / Lyle Ratliff)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 05h58.

Miami - Os 4.229 passageiros do MS Carnival Triumph levarão até cinco horas para desembarcar do gigantesco cruzeiro, que chegou nesta sexta-feira a Mobile, no Alabama, após quase cinco dias no Golfo do México sem propulsão a motor nem climatização, além de escassez de alimentos e problemas nos banheiros.

A empresa Carnival detalhou em seu site que seu presidente e executivo-chefe, "Gerry (Cahill), embarcou para falar com nossos convidados e tripulação, e também para ajudar os nossos convidados a desembarcar e voltar para casa".

A ruptura de um dos cabos do rebocador principal, o vento, as correntes e o estreito canal de entrada à baía de Mobile fizeram com que a chegada do cruzeiro fosse atrasada para as 11h30 locais (1h30 de Brasília).

Isso dificulta ainda mais o desembarque, que já seria complicado porque apenas um elevador está funcionando em todo o navio, de 14 andares, 275 metros de comprimento e 100 mil toneladas.

"Serão necessárias entre quatro e cinco horas para que todos os nossos hóspedes desembarquem", advertiu o diretor da Carnival, que se viu obrigada a reservar quartos de hotel em Mobile.


Segundo o testemunho dos passageiros que entraram em contato com parentes e meios de comunicação, as condições eram cada vez mais incômodas a bordo: poucos banheiros funcionavam bem e praticamente não havia comida quente.

O navio recebeu nesta quinta-feira provisões levadas por um helicóptero, entre elas alimentos e um gerador adicional, enquanto avançava a um terço da velocidade habitual.

A "CNN" transmitiu durante o dia imagens desde um helicóptero que mostravam passageiros com roupões de banho, já que muitos não têm agasalhos por terem saído em 7 de fevereiro para o que seria um cruzeiro caribenho de apenas quatro dias.

Os planos mudaram no domingo, quando um incêndio na sala de máquinas deixou o navio sem propulsão, e agora o cruzeiro se mantém apenas com a ajuda de geradores auxiliares.

O Conselho Nacional de Segurança no Transporte abriu uma investigação, e a Carnival suspendeu as viagens previstas com esse navio, que já teve problemas técnicos anteriormente.

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Miami - Os 4.229 passageiros do MS Carnival Triumph levarão até cinco horas para desembarcar do gigantesco cruzeiro, que chegou nesta sexta-feira a Mobile, no Alabama, após quase cinco dias no Golfo do México sem propulsão a motor nem climatização, além de escassez de alimentos e problemas nos banheiros.

A empresa Carnival detalhou em seu site que seu presidente e executivo-chefe, "Gerry (Cahill), embarcou para falar com nossos convidados e tripulação, e também para ajudar os nossos convidados a desembarcar e voltar para casa".

A ruptura de um dos cabos do rebocador principal, o vento, as correntes e o estreito canal de entrada à baía de Mobile fizeram com que a chegada do cruzeiro fosse atrasada para as 11h30 locais (1h30 de Brasília).

Isso dificulta ainda mais o desembarque, que já seria complicado porque apenas um elevador está funcionando em todo o navio, de 14 andares, 275 metros de comprimento e 100 mil toneladas.

"Serão necessárias entre quatro e cinco horas para que todos os nossos hóspedes desembarquem", advertiu o diretor da Carnival, que se viu obrigada a reservar quartos de hotel em Mobile.


Segundo o testemunho dos passageiros que entraram em contato com parentes e meios de comunicação, as condições eram cada vez mais incômodas a bordo: poucos banheiros funcionavam bem e praticamente não havia comida quente.

O navio recebeu nesta quinta-feira provisões levadas por um helicóptero, entre elas alimentos e um gerador adicional, enquanto avançava a um terço da velocidade habitual.

A "CNN" transmitiu durante o dia imagens desde um helicóptero que mostravam passageiros com roupões de banho, já que muitos não têm agasalhos por terem saído em 7 de fevereiro para o que seria um cruzeiro caribenho de apenas quatro dias.

Os planos mudaram no domingo, quando um incêndio na sala de máquinas deixou o navio sem propulsão, e agora o cruzeiro se mantém apenas com a ajuda de geradores auxiliares.

O Conselho Nacional de Segurança no Transporte abriu uma investigação, e a Carnival suspendeu as viagens previstas com esse navio, que já teve problemas técnicos anteriormente.

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