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Naoto Kan diz que Japão terá novo premiê no próximo dia 30

No início de junho, Kan prometeu renunciar diante dos níveis mínimos de popularidade, agravados por sua gestão da situação provocada pelo terremoto no começo desse ano

Kan disse nesta terça-feira que a energia nuclear vai continuar a desempenhar um papel significativo nas polítiticas energéticas do Japão (Toru Hanai/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 00h01.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, afirmou nesta terça-feira (pelo horário local) que o país deve ter um novo primeiro-ministro já no próximo dia 30 e que renunciará assim que forem cumpridas as três condições que estipulou antes de sua saída, prevista para a próxima sexta-feira.

No início de junho, Kan prometeu renunciar diante dos níveis mínimos de popularidade, agravada por sua gestão da situação provocada pelo terremoto de 11 de março e consequente crise nuclear no complexo atômico de Fukushima, uma vez canalizada a reconstrução após a catástrofe com a aprovação de três leis.

"Renunciarei depois que as três condições estiverem dispostas", anunciou Kan, que já viu em julho a aprovação da lei do orçamento extraordinário para a reconstrução das áreas destruídas pelo terremoto. Ele espera agora que as outras duas leis sejam aprovadas.

Nesta terça-feira, espera-se que o Parlamento aprove uma norma que permitirá emitir novos títulos da dívida pública para financiar a reconstrução e outra na próxima sexta-feira com o consenso para promover energias alternativas.

O Partido Democrático anunciou nesta segunda-feira (local) que realizará eleições no próximo dia 29 para escolher um presidente da legenda, que substituirá Naoto Kan como primeiro-ministro do Japão.

A campanha para a eleição de um novo presidente do partido começará no próximo sábado.

O ministro das Finanças, Yoshihiko Noda, e o ex-ministro dos Transportes Seiji Maehara já anunciaram sua intenção de concorrer ao pleito.

O Partido Democrático (PD) chegou ao poder após ganhar as eleições de agosto de 2009, após 54 anos de liderança quase ininterruptos de domínio da oposição, em um país que teve desde 2006 cinco primeiros-ministros.

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No início de junho, Kan prometeu renunciar diante dos níveis mínimos de popularidade, agravada por sua gestão da situação provocada pelo terremoto de 11 de março e consequente crise nuclear no complexo atômico de Fukushima, uma vez canalizada a reconstrução após a catástrofe com a aprovação de três leis.

"Renunciarei depois que as três condições estiverem dispostas", anunciou Kan, que já viu em julho a aprovação da lei do orçamento extraordinário para a reconstrução das áreas destruídas pelo terremoto. Ele espera agora que as outras duas leis sejam aprovadas.

Nesta terça-feira, espera-se que o Parlamento aprove uma norma que permitirá emitir novos títulos da dívida pública para financiar a reconstrução e outra na próxima sexta-feira com o consenso para promover energias alternativas.

O Partido Democrático anunciou nesta segunda-feira (local) que realizará eleições no próximo dia 29 para escolher um presidente da legenda, que substituirá Naoto Kan como primeiro-ministro do Japão.

A campanha para a eleição de um novo presidente do partido começará no próximo sábado.

O ministro das Finanças, Yoshihiko Noda, e o ex-ministro dos Transportes Seiji Maehara já anunciaram sua intenção de concorrer ao pleito.

O Partido Democrático (PD) chegou ao poder após ganhar as eleições de agosto de 2009, após 54 anos de liderança quase ininterruptos de domínio da oposição, em um país que teve desde 2006 cinco primeiros-ministros.

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