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Não haverá eleições antecipadas na Espanha, diz novo primeiro-ministro

Pedro Sánchez controla menos do que um quarto do Parlamento do país, mas espera que um novo pleito seja convocado só ao fim de seu mandato, em 2020

Sánchez: com apoio a imigrantes e governo majoritariamente feminino, novo primeiro-ministro vem agradando eleitores de esquerda (Susana Vera/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de junho de 2018 às 22h08.

Madri - O novo primeiro-ministro espanhol , Pedro Sánchez, disse nesta segunda-feira que ele provavelmente não convocará eleições antecipadas, e que gostaria de esperar até as próximas eleições nacionais de 2020, quando o atual mandato termina.

Sánchez, que retirou do poder seu antecessor conservador Mariano Rajoy no mês passado em um voto de confiança, controla menos do que um quarto do Parlamento e esperava-se amplamente que ele convocasse uma eleição geral nos próximos meses.

"Minha ambição é chegar até o final do mandato e convocar novas eleições em 2020", disse Sánchez ao canal público espanhol TVE em sua primeira entrevista desde que tomou posse.

Desde que está no poder, Sánchez indicou um gabinete formado por uma maioria de mulheres, aceitou receber o navio de imigrantes Aquarius, rejeitado pelos italianos, e ajustou os aumentos de pensões de aposentadoria em relação à inflação, uma série de medidas que consolidaram seu poder e agradaram eleitores de esquerda.

Ele também disse nesta segunda-feira que se encontraria em breve com o líder da região separatista da Catalunha, e que é favorável a transferir políticos catalães que estão aprisionados para mais lugares próximos de casa.

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