Mundo registra recorde de refugiados internos
Apenas no ano de 2014 foram registrados 11 milhões de deslocados, o que significa 30.000 pessoas por dia, segundo o relatório do IDMC
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2015 às 10h31.
Genebra - A violência e as guerras obrigaram 38 milhões de pessoas a um deslocamento dentro de seus próprios países, o que equivale às populações de Nova York, Londres e Pequim reunidas, informou uma ONG .
Apenas no ano de 2014 foram registrados 11 milhões de deslocados, o que significa 30.000 pessoas por dia, segundo o relatório do Centro de Vigilância de Deslocados Internos (IDMC), uma ONG norueguesa.
"Estes são os piores números de deslocamentos forçados em uma geração, o que evidencia nosso fracasso absoluto para proteger civis inocentes” disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados (NRC).
Os deslocados internos são pessoas que permanecem em seus países, ao contrário dos refugiados, obrigados a fugir para outros países. De acordo com estatísticas da ONU, o mundo tinha 16,7 milhões de refugiados no fim de 2013.
"Este relatório deveria servir com um grande sinal de alarme. Devemos romper esta tendência na qual homens, mulheres e crianças se encontram presos em áreas de conflito em todo o mundo", completou Egeland, citado em um comunicado do IDMC.
Quase 60% dos deslocados internos de 2014 estavam em apenas cinco países: Iraque, Sudão do Sul, Síria, República Democrática do Congo e Nigéria. Pelo menos 40% da população da Síria, o que representa 7,6 milhões, foi obrigada a recorrer ao deslocamento, o maior índice do planeta.
No final de 2014, as Américas (Norte, Central e Sul) registravam pelo menos sete milhões de deslocados internos, um aumento de 12% na comparação com 2013.
A Colômbia tinha 6,04 milhões de deslocados, quase 12% de sua população, no ano passado.
Genebra - A violência e as guerras obrigaram 38 milhões de pessoas a um deslocamento dentro de seus próprios países, o que equivale às populações de Nova York, Londres e Pequim reunidas, informou uma ONG .
Apenas no ano de 2014 foram registrados 11 milhões de deslocados, o que significa 30.000 pessoas por dia, segundo o relatório do Centro de Vigilância de Deslocados Internos (IDMC), uma ONG norueguesa.
"Estes são os piores números de deslocamentos forçados em uma geração, o que evidencia nosso fracasso absoluto para proteger civis inocentes” disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados (NRC).
Os deslocados internos são pessoas que permanecem em seus países, ao contrário dos refugiados, obrigados a fugir para outros países. De acordo com estatísticas da ONU, o mundo tinha 16,7 milhões de refugiados no fim de 2013.
"Este relatório deveria servir com um grande sinal de alarme. Devemos romper esta tendência na qual homens, mulheres e crianças se encontram presos em áreas de conflito em todo o mundo", completou Egeland, citado em um comunicado do IDMC.
Quase 60% dos deslocados internos de 2014 estavam em apenas cinco países: Iraque, Sudão do Sul, Síria, República Democrática do Congo e Nigéria. Pelo menos 40% da população da Síria, o que representa 7,6 milhões, foi obrigada a recorrer ao deslocamento, o maior índice do planeta.
No final de 2014, as Américas (Norte, Central e Sul) registravam pelo menos sete milhões de deslocados internos, um aumento de 12% na comparação com 2013.
A Colômbia tinha 6,04 milhões de deslocados, quase 12% de sua população, no ano passado.