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Mulheres são infectadas com HIV após procedimento estético nos EUA

Três pessoas teriam sido infectadas após prática de microagulhamento facial

Prática está ligada a microagulhamento da face (AFP/Mario Vedder/AFP)

Publicado em 30 de abril de 2024 às 07h00.

Autoridades norte-americanas reportaram os primeiros casos de contração do vírus HIV após a realização de procedimentos cosméticos por meio do uso de agulhas.

Os chamados vampire facials, ou 'vampiros faciais', são processos em que, por agulhas minúsculas, se retira o sangue do paciente, coloca-se o líquido em uma centrífuga e depois se usam outras agulhas finas para perfurar a pele. O objetivo é estimular a produção de elastina e colágeno na pele e, assim, rejuvenescer a aparência.

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De acordo com relatórios, uma investigação da clínica em questão apontou para a reutilização de agulhas descartáveis entre 2018 e 2023, o que aumenta significativamente o risco de contração do vírus HIV. As informações são dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

A investigação do local começou em 2018, quando uma mulher na faixa etária dos 40 anos testou positivo para HIV após o procedimento. O spa fechou no mesmo ano e o dono foi processado pela prática de medicina sem licença.

Pelo menos três mulheres foram infectadas com o vírus. Elas fazem parte de um grupo de cinco pessoas que compartilham cepas muito semelhantes do HIV, entre as quais quatro passaram pelo procedimento na clínica. O quinto indivíduo é um homem que teve relações sexuais com uma dessas mulheres.

Com informações da AP.

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