Mulheres fazem greve de sexo para exigir saída do presidente
Mulheres togolesas querem mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Faure Gnassingbé do poder
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2012 às 15h23.
Lomé - As mulheres togolesas realizarão uma greve de sexo, a partir de amanhã e durante uma semana, para exigir a renúncia do presidente do país, Faure Gnassingbé.
'As mulheres togolesas vão declarar-se em greve de sexo a partir de amanhã para tentar mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Gnassingbé do poder', declarou neste domingo a responsável do 'Coletivo Salvemos Togo', Isabelle Ameganvi.
A ativista pediu às mulheres togolesas que sigam o exemplo das liberianas, que tomaram medidas similares para acelerar a chegada da paz durante a guerra civil vivida nesse país até 2003.
'O homem que nos dirige (Gnassingbé) gosta das relações sexuais, por isso convido as togolesas a abster-se durante esta semana', disse Isabelle, em reunião que encerrou uma passeata pacífica convocada hoje pelo coletivo.
Estes protestos foram convocados após os violentos enfrentamentos entre as forças de segurança e manifestantes partidários da oposição nos dias 21, 22 e 23 de agosto.
Os confrontos deixaram uma centena de feridos, segundo o coletivo, que denuncia a detenção de 125 de seus integrantes.
Por sua parte, o Ministério de Segurança togolês indicou em comunicado que 119 pessoas detidas nas manifestações foram postas em liberdade na sexta-feira. EFE
Lomé - As mulheres togolesas realizarão uma greve de sexo, a partir de amanhã e durante uma semana, para exigir a renúncia do presidente do país, Faure Gnassingbé.
'As mulheres togolesas vão declarar-se em greve de sexo a partir de amanhã para tentar mobilizar seus parceiros para que realizem mais ações para provocar a saída de Gnassingbé do poder', declarou neste domingo a responsável do 'Coletivo Salvemos Togo', Isabelle Ameganvi.
A ativista pediu às mulheres togolesas que sigam o exemplo das liberianas, que tomaram medidas similares para acelerar a chegada da paz durante a guerra civil vivida nesse país até 2003.
'O homem que nos dirige (Gnassingbé) gosta das relações sexuais, por isso convido as togolesas a abster-se durante esta semana', disse Isabelle, em reunião que encerrou uma passeata pacífica convocada hoje pelo coletivo.
Estes protestos foram convocados após os violentos enfrentamentos entre as forças de segurança e manifestantes partidários da oposição nos dias 21, 22 e 23 de agosto.
Os confrontos deixaram uma centena de feridos, segundo o coletivo, que denuncia a detenção de 125 de seus integrantes.
Por sua parte, o Ministério de Segurança togolês indicou em comunicado que 119 pessoas detidas nas manifestações foram postas em liberdade na sexta-feira. EFE