Mulher que acusou príncipe Andrew diz que não vai se calar
A mulher abriu uma batalha judicial por ter sido escravizada sexualmente por um multimilionário norte-americano, em um caso que envolve o príncipe
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2015 às 15h55.
Londres - A mulher que abriu uma batalha judicial por ter sido escravizada sexualmente pelo multimilionário norte-americano Jeffrey Epstein quando era menor de idade, num caso que envolve também o príncipe Andrew da Inglaterra , afirmou neste sábado que não vai se calar.
Ela, identificada no processo apenas como "Jane Doe #3", afirmou ao jornal The Guardian que se recusa a ser "vitimizada injustamente mais uma vez" após as declarações negando o caso feitas pelo palácio de Buckingham e outro homem citado nos documentos.
Segundo o processo iniciado nos Estados Unidos, esta mulher garante que Jeffrey Epstein a "forçou a manter relações sexuais" com o príncipe Andrew (Duque de York) em Londres, Nova York e em uma ilha privada do Caribe onde foi organizada uma orgia com menores de idade.
Epstein, conhecido amigo do príncipe de 54 anos, foi condenado em 2008 a 18 meses de prisão por requisitar serviços de prostituição a uma menor de idade e cumpriu sua pena na prisão. O milionário ainda figura como criminoso sexual.
Não foram indicadas as datas destes supostos encontros, mas a mulher afirma que foi escrava sexual de Epstein de 1999 a 2002.
Outro nome mencionado na requisição é o de Alan Dershowitz, um dos advogados de defesa de Epstein, com quem supostamente "Jane Doe #3" foi obrigada a manter relações sexuais.
O professor de Harvard e um dos juristas mais prestigiados dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira à AFP que pode provar facilmente a falsidade desta acusação e que a mulher está apenas tentando extorquir seu ex-cliente.
"Tenho um milhão por cento de confiança de que a história sobre mim é falsa", disse. "Sou inocente e vou seguir em frente porque não tenho nada a esconder", afirmou Dershowitz.
"Este tipo de ataque agressivo contra mim é a razão pela qual as vítimas de abusos sexuais permanecem em silêncio geralmente, e esse foi meu caso até agora. Mas isso vai mudar", declarou a queixosa em comunicado enviado ao jornal.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o palácio de Buckingham garantiu que "qualquer sugestão de ações inapropriadas com menores de idade é categoricamente falsa".
Londres - A mulher que abriu uma batalha judicial por ter sido escravizada sexualmente pelo multimilionário norte-americano Jeffrey Epstein quando era menor de idade, num caso que envolve também o príncipe Andrew da Inglaterra , afirmou neste sábado que não vai se calar.
Ela, identificada no processo apenas como "Jane Doe #3", afirmou ao jornal The Guardian que se recusa a ser "vitimizada injustamente mais uma vez" após as declarações negando o caso feitas pelo palácio de Buckingham e outro homem citado nos documentos.
Segundo o processo iniciado nos Estados Unidos, esta mulher garante que Jeffrey Epstein a "forçou a manter relações sexuais" com o príncipe Andrew (Duque de York) em Londres, Nova York e em uma ilha privada do Caribe onde foi organizada uma orgia com menores de idade.
Epstein, conhecido amigo do príncipe de 54 anos, foi condenado em 2008 a 18 meses de prisão por requisitar serviços de prostituição a uma menor de idade e cumpriu sua pena na prisão. O milionário ainda figura como criminoso sexual.
Não foram indicadas as datas destes supostos encontros, mas a mulher afirma que foi escrava sexual de Epstein de 1999 a 2002.
Outro nome mencionado na requisição é o de Alan Dershowitz, um dos advogados de defesa de Epstein, com quem supostamente "Jane Doe #3" foi obrigada a manter relações sexuais.
O professor de Harvard e um dos juristas mais prestigiados dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira à AFP que pode provar facilmente a falsidade desta acusação e que a mulher está apenas tentando extorquir seu ex-cliente.
"Tenho um milhão por cento de confiança de que a história sobre mim é falsa", disse. "Sou inocente e vou seguir em frente porque não tenho nada a esconder", afirmou Dershowitz.
"Este tipo de ataque agressivo contra mim é a razão pela qual as vítimas de abusos sexuais permanecem em silêncio geralmente, e esse foi meu caso até agora. Mas isso vai mudar", declarou a queixosa em comunicado enviado ao jornal.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o palácio de Buckingham garantiu que "qualquer sugestão de ações inapropriadas com menores de idade é categoricamente falsa".