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Mulher de preso palestino dá à luz com inseminação artifical

As informações são do médico Salem Abu Khaizaran, da Maternidade Razan em Nablus, na Cisjordânia

Bebês em uma maternidade: o médico não explicou a forma como o sêmen foi transportado da prisão até Nablus (AFP/Illustration / Miguel Alvarez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 16h38.

Ramala - Um prisioneiro palestino que cumpre pena em Israel desde 1998 foi pai nesta segunda-feira depois que conseguiu retirar de forma clandestina o sêmen necessário para que sua mulher engravidasse através de inseminação artificial.

As informações são do médico Salem Abu Khaizaran, da Maternidade Razan em Nablus, na Cisjordânia.

"A cesariana foi um sucesso e o bebê e sua mãe estão em perfeito estado de saúde", disse o médico palestino ao destacar as circunstâncias incomuns da gravidez.

O médico explicou que nos últimos anos Ammar Al-Zabn tentou ter filhos através de fertilização in vitro pelo menos três vezes, mas sem sucesso. O Serviço Israelense de Prisões (SIP) proíbe os presos palestinos de manter relações sexuais com suas esposas.

Al-Zabn, integrante do Hamas, cumpre prisão perpétua por participação em atentados terroristas em Israel na década de 1990, e tem uma filha, gerada antes da sua condenação.

O médico não explicou a forma como o sêmen foi transportado da prisão até Nablus, nem como conseguiu burlar a segurança do SIP para retirá-lo de penitenciária.

O diretor do Ministério de Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ziad Abu Ein, manifestou sua satisfação pelo nascimento e afirmou que Israel deve permitir que os cerca de 4.500 presos palestinos possam manter relações sexuais com suas mulheres, assim como ocorre com os presos israelenses.

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"A cesariana foi um sucesso e o bebê e sua mãe estão em perfeito estado de saúde", disse o médico palestino ao destacar as circunstâncias incomuns da gravidez.

O médico explicou que nos últimos anos Ammar Al-Zabn tentou ter filhos através de fertilização in vitro pelo menos três vezes, mas sem sucesso. O Serviço Israelense de Prisões (SIP) proíbe os presos palestinos de manter relações sexuais com suas esposas.

Al-Zabn, integrante do Hamas, cumpre prisão perpétua por participação em atentados terroristas em Israel na década de 1990, e tem uma filha, gerada antes da sua condenação.

O médico não explicou a forma como o sêmen foi transportado da prisão até Nablus, nem como conseguiu burlar a segurança do SIP para retirá-lo de penitenciária.

O diretor do Ministério de Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ziad Abu Ein, manifestou sua satisfação pelo nascimento e afirmou que Israel deve permitir que os cerca de 4.500 presos palestinos possam manter relações sexuais com suas mulheres, assim como ocorre com os presos israelenses.

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