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Mujica evoca disputa do Uruguai contra Philip Morris

"Diante desta batalha pela vida, ninguém pode estar desatento porque, de todos os valores, o mais importante é a vida", disse o presidente do Uruguai

José Mujica, é recebido pelo presidente Barack Obama: "Oito milhões de pessoas por ano morrem por causa do cigarro em todo o mundo. (...) É um assassinato em massa", disse o presidente do Uruguai (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 17h34.

O presidente do Uruguai, José Mujica , fez uma convocação à luta contra o cigarro ao evocar a batalha judicial de seu país contra a fabricante de cigarros Philip Morris, durante encontro com Barack Obama na Casa Branca.

"No Uruguai estamos em uma disputa dura, duríssima, e temos que lutar contra interesses muito fortes", disse Mujica no Salão Oval da Casa Branca, em uma referência à Philip Morris, ainda que não tenha mencionado a empresa explicitamente.

"Diante desta batalha pela vida, ninguém pode estar desatento porque, de todos os valores, o mais importante é a vida", acrescentou.

A Philip Morris apresentou em 2010 uma ação judicial contra o Uruguai por duas medidas antitabaco aprovadas no país: a de proibir mais de uma apresentação de uma mesma marca e a de aumentar até 80% o espaço das advertências sobre os danos potenciais do hábito de fumar.

A empresa considera que essas normas violam parte do Tratado Bilateral de Investimentos entre Uruguai e Suíça, onde fica a sede da fabricante, e reivindica 25 milhões de dólares ao país sul-americano pelas perdas decorrentes das medidas.

Mujica, que se apresentou como um "velho fumante", defendeu diante de Obama o argumento da saúde.

"Oito milhões de pessoas por ano morrem por causa do cigarro em todo o mundo. (...) É um assassinato em massa", disse.

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O presidente do Uruguai, José Mujica , fez uma convocação à luta contra o cigarro ao evocar a batalha judicial de seu país contra a fabricante de cigarros Philip Morris, durante encontro com Barack Obama na Casa Branca.

"No Uruguai estamos em uma disputa dura, duríssima, e temos que lutar contra interesses muito fortes", disse Mujica no Salão Oval da Casa Branca, em uma referência à Philip Morris, ainda que não tenha mencionado a empresa explicitamente.

"Diante desta batalha pela vida, ninguém pode estar desatento porque, de todos os valores, o mais importante é a vida", acrescentou.

A Philip Morris apresentou em 2010 uma ação judicial contra o Uruguai por duas medidas antitabaco aprovadas no país: a de proibir mais de uma apresentação de uma mesma marca e a de aumentar até 80% o espaço das advertências sobre os danos potenciais do hábito de fumar.

A empresa considera que essas normas violam parte do Tratado Bilateral de Investimentos entre Uruguai e Suíça, onde fica a sede da fabricante, e reivindica 25 milhões de dólares ao país sul-americano pelas perdas decorrentes das medidas.

Mujica, que se apresentou como um "velho fumante", defendeu diante de Obama o argumento da saúde.

"Oito milhões de pessoas por ano morrem por causa do cigarro em todo o mundo. (...) É um assassinato em massa", disse.

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