MPF denuncia ex-deputado federal por desviar R$ 189 mil
André Luiz Lopes da Silva e seu sócio Luiz Carlos da Rocha Novaes são acusados de fraude em indenização da Câmara
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2011 às 18h01.
São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro denunciou o ex-deputado federal André Luiz Lopes da Silva e o sócio dele Luiz Carlos da Rocha Novaes por fraude no recebimento de verba indenizatória paga pela Câmara dos Deputados. A informação foi divulgada hoje pelo MPF. De acordo com o órgão, com uma simulação de contrato de locação de um imóvel no centro do Rio de Janeiro, pertencente aos dois, ele conseguiram receber, indevidamente, pelo menos R$ 189 mil dos cofres públicos. As penas podem chegar a onze anos de prisão.
Segundo a norma editada pela Câmara e citada na denúncia, cada parlamentar tinha o direito de receber até R$ 7 mil para aluguel e manutenção de escritório político em suas bases eleitorais. Diante disso, André Luiz supostamente fez de um dos seus imóveis base política, com um falso contrato de locação para essa finalidade.
No mesmo local operava ainda a empresa Eli Wolf. Eram os sócios da empresa André Luiz e Luiz Carlos e suas esposas, Eliana Marta Ribeiro da Silva e Wolfganga de Resende Novaes. As salas foram vendidas por cerca de R$ 1 milhão em 2006. Na comparação das declarações dos bens denunciados, a fraude foi descoberta pelo MPF.
Eleito para exercer a função de deputado federal no período de 2003 a 2006, André Luiz foi cassado em 2005 por falta de decoro parlamentar por ter aparecido em vídeo, aparentemente, extorquindo o empresário conhecido como Carlinhos Cachoeira.
São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro denunciou o ex-deputado federal André Luiz Lopes da Silva e o sócio dele Luiz Carlos da Rocha Novaes por fraude no recebimento de verba indenizatória paga pela Câmara dos Deputados. A informação foi divulgada hoje pelo MPF. De acordo com o órgão, com uma simulação de contrato de locação de um imóvel no centro do Rio de Janeiro, pertencente aos dois, ele conseguiram receber, indevidamente, pelo menos R$ 189 mil dos cofres públicos. As penas podem chegar a onze anos de prisão.
Segundo a norma editada pela Câmara e citada na denúncia, cada parlamentar tinha o direito de receber até R$ 7 mil para aluguel e manutenção de escritório político em suas bases eleitorais. Diante disso, André Luiz supostamente fez de um dos seus imóveis base política, com um falso contrato de locação para essa finalidade.
No mesmo local operava ainda a empresa Eli Wolf. Eram os sócios da empresa André Luiz e Luiz Carlos e suas esposas, Eliana Marta Ribeiro da Silva e Wolfganga de Resende Novaes. As salas foram vendidas por cerca de R$ 1 milhão em 2006. Na comparação das declarações dos bens denunciados, a fraude foi descoberta pelo MPF.
Eleito para exercer a função de deputado federal no período de 2003 a 2006, André Luiz foi cassado em 2005 por falta de decoro parlamentar por ter aparecido em vídeo, aparentemente, extorquindo o empresário conhecido como Carlinhos Cachoeira.