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MP de Manhattan se mostra aberto a adiar sentença de Trump para depois das eleições

Republicano enfrenta processo sobre pagamentos irregulares a uma ex-atriz pornô

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (KAMIL KRZACZYNSKI/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 19 de agosto de 2024 às 15h38.

Última atualização em 19 de agosto de 2024 às 15h40.

O Ministério Público de Manhattan, que promoveu o processo criminal contra o ex-presidente Donald Trump por pagamentos irregulares a uma atriz pornográfica para proteger sua candidatura presidencial em 2016, se mostrou nesta segunda-feira aberto a um possível adiamento da sentença, como foi solicitado pela defesa do magnata.

Os advogados do candidato republicano à Casa Branca pediram na quinta-feira passada o adiamento da sentença, marcada para 18 de setembro, para depois das eleições de 5 de novembro devido às potenciais implicações da decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos sobre a imunidade presidencial.

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O Ministério Público respondeu que "cabe ao tribunal se um atraso (na sentença) é justificado para permitir um litígio de apelação disciplinado sobre essa questão (de imunidade presidencial) ou para reduzir o risco de uma pausa prejudicial de um tribunal de apelação".

A sentença contra Trump estava inicialmente marcada para julho, mas foi adiada para 18 de setembro na sequência de um pedido da defesa ao juiz Juan Merchan para estudar a decisão do Supremo Tribunal que concede ao ex-presidente certa imunidade penal e decidir sobre seu impacto na sentença.

O magistrado se pronunciará sobre o assunto no dia 16 de setembro, dois dias antes da data marcada para a sentença.

O advogado de Trump, Todd Blanche, pediu o adiamento da sentença, argumentando que a decisão do juiz deixa um “período injustificadamente curto” para preparar um recurso caso decida não anular a condenação, e comentou que se trata de uma “interferência eleitoral”, uma vez que a votação antecipada já começou em alguns estados.

Em maio, um júri considerou Trump culpado de 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais relacionados com um pagamento para silenciar a atriz Stormy Daniels, com quem supostamente teve um caso no passado, para proteger sua candidatura presidencial em 2016.

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