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Mortos por deslizamento nos EUA devem passar de 25

Praticamente não há mais esperanças de encontrar sobreviventes

Vista aérea do povoado de Oso, em Washington, após deslizamento: moradores acusam as autoridades de terem demorado para reagir ao deslizamento de sábado (Washington State Department of Transportation/Chris Johnson/Handout via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 10h49.

Arlington - As autoridades do Estado de Washington confirmaram na sexta-feira que o número de mortos pelo deslizamento de um morro nesta semana deve passar bastante de 25, já que praticamente não há mais esperanças de encontrar sobreviventes.

Moradores acusam as autoridades de terem demorado para reagir ao deslizamento de sábado na localidade rural de Oso, cerca de 90 quilômetros a nordeste de Seattle. O acidente foi causado pelo excesso de chuvas, soterrando casas em uma área com cerca de 260 hectares.

As autoridades temem que muitos dos 90 desaparecidos jamais sejam encontrados. Um novo balanço do número de vítimas será divulgado numa entrevista coletiva às 9h (13h em Brasília).

"Nas próximas 24 a 48 horas, à medida que os legistas colocarem em dia o trabalho que têm de fazer, vamos ver esses números crescerem substancialmente', disse o chefe dos bombeiros locais, Travis Hots, na quinta-feira.

Estima-se que 180 pessoas vivessem na área atingida pelo deslizamento.

"Isso vai ficar cada vez mais difícil", disse o prefeito da vizinha Darrington, Dan Rankin, tentando conter as lágrimas em uma reunião com centenas de moradores, na noite de quinta-feira. "Precisamos cada vez mais uns dos outros." Apesar das reduzidas chances de encontrar sobreviventes, Hots disse que cerca de 200 pessoas - entre profissionais e voluntários - continuam vasculhando os escombros. "Não perdi as esperanças ainda. Tem muita gente lá que ainda não perdeu as esperanças." Todos os sobreviventes retirados dos escombros foram salvos por helicópteros nas primeiras horas após o deslizamento, e desde então não foram notados outros sinais de vida.

As autoridades estão investigando a causa do deslizamento, e o Departamento de Recursos Naturais do Estado de Washington disse que irá analisar a recente atividade florestal na área para determinar sua eventual influência. O Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA disse que não houve terremoto na região no dia do deslizamento.

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Moradores acusam as autoridades de terem demorado para reagir ao deslizamento de sábado na localidade rural de Oso, cerca de 90 quilômetros a nordeste de Seattle. O acidente foi causado pelo excesso de chuvas, soterrando casas em uma área com cerca de 260 hectares.

As autoridades temem que muitos dos 90 desaparecidos jamais sejam encontrados. Um novo balanço do número de vítimas será divulgado numa entrevista coletiva às 9h (13h em Brasília).

"Nas próximas 24 a 48 horas, à medida que os legistas colocarem em dia o trabalho que têm de fazer, vamos ver esses números crescerem substancialmente', disse o chefe dos bombeiros locais, Travis Hots, na quinta-feira.

Estima-se que 180 pessoas vivessem na área atingida pelo deslizamento.

"Isso vai ficar cada vez mais difícil", disse o prefeito da vizinha Darrington, Dan Rankin, tentando conter as lágrimas em uma reunião com centenas de moradores, na noite de quinta-feira. "Precisamos cada vez mais uns dos outros." Apesar das reduzidas chances de encontrar sobreviventes, Hots disse que cerca de 200 pessoas - entre profissionais e voluntários - continuam vasculhando os escombros. "Não perdi as esperanças ainda. Tem muita gente lá que ainda não perdeu as esperanças." Todos os sobreviventes retirados dos escombros foram salvos por helicópteros nas primeiras horas após o deslizamento, e desde então não foram notados outros sinais de vida.

As autoridades estão investigando a causa do deslizamento, e o Departamento de Recursos Naturais do Estado de Washington disse que irá analisar a recente atividade florestal na área para determinar sua eventual influência. O Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA disse que não houve terremoto na região no dia do deslizamento.

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