Exame Logo

Morre Melba Hernández, heroína da revolução cubana

A heroína da revolução cubana Melba Hernández Rodríguez del Rey, conhecida como Heroína do Moncada, morreu aos 92 anos

Bandeira de Cuba: em sua longa trajetória, figuram importantes missões nos preparativos da insurreição armada e sua incorporação ao Exército Rebelde na Serra Maestra (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 12h41.

Havana - A heroína da revolução cubana Melba Hernández Rodríguez del Rey, conhecida como "Heroína do Moncada" por sua participação na primeira ação armada liderada por Fidel Castro contra a ditadura de Fulgencio Batista, morreu em Havana, informaram nesta segunda-feira os meios de comunicação oficiais.

Uma nota assinada pelo Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC) e publicada pelo jornal oficial "Granma", informou "com profunda dor" sobre o falecimento de Melba, no domingo, aos 92 anos, como consequências de complicações associada ao diabetes melitos.

"Para nosso povo, é uma das mais gloriosas e queridas combatentes da façanha revolucionária, exemplo imperecível da mulher cubana", diz.

A nota lembra que Melba participou ativamente na luta contra o regime de Batista (presidente de Cuba entre 1940-1944 e de fato em 1952-1959), e foi uma das primeiras a integrar as fileiras do movimento revolucionário dirigido por Fidel Castro.

A homenagem também destaca que junto à falecida revolucionária Haydée Santamaría, Melba esteve entre os participantes do ataque ao "Quartel Moncada" em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, e que "foi testemunha da selvagem tortura e assassinato de seus heróicos companheiros" nessa ação pela qual foi condenada à prisão.

Em sua longa trajetória, figuram importantes missões nos preparativos da insurreição armada e sua incorporação ao Exército Rebelde na Serra Maestra.

Melba Hernández nasceu em Cruzamentos, uma cidade da antiga província das Vilas, em 28 de julho de 1921, e se graduou de advogada na Faculdade de Direito da Universidade de Havana em 1943.

Foi fundadora do Partido Comunista da ilha e membro de seu Comitê Central, assim como deputada da Assembleia Nacional (Parlamento unicameral) desde 1976 até 1986, e escolhida novamente desde 1993.

Além disso, recebeu múltiplas condecorações e ordens nacionais e internacionais, entre as quais se destacam os títulos honoríficos de "Heroína do Trabalho" e "Heroína da República de Cuba".

Veja também

Havana - A heroína da revolução cubana Melba Hernández Rodríguez del Rey, conhecida como "Heroína do Moncada" por sua participação na primeira ação armada liderada por Fidel Castro contra a ditadura de Fulgencio Batista, morreu em Havana, informaram nesta segunda-feira os meios de comunicação oficiais.

Uma nota assinada pelo Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC) e publicada pelo jornal oficial "Granma", informou "com profunda dor" sobre o falecimento de Melba, no domingo, aos 92 anos, como consequências de complicações associada ao diabetes melitos.

"Para nosso povo, é uma das mais gloriosas e queridas combatentes da façanha revolucionária, exemplo imperecível da mulher cubana", diz.

A nota lembra que Melba participou ativamente na luta contra o regime de Batista (presidente de Cuba entre 1940-1944 e de fato em 1952-1959), e foi uma das primeiras a integrar as fileiras do movimento revolucionário dirigido por Fidel Castro.

A homenagem também destaca que junto à falecida revolucionária Haydée Santamaría, Melba esteve entre os participantes do ataque ao "Quartel Moncada" em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, e que "foi testemunha da selvagem tortura e assassinato de seus heróicos companheiros" nessa ação pela qual foi condenada à prisão.

Em sua longa trajetória, figuram importantes missões nos preparativos da insurreição armada e sua incorporação ao Exército Rebelde na Serra Maestra.

Melba Hernández nasceu em Cruzamentos, uma cidade da antiga província das Vilas, em 28 de julho de 1921, e se graduou de advogada na Faculdade de Direito da Universidade de Havana em 1943.

Foi fundadora do Partido Comunista da ilha e membro de seu Comitê Central, assim como deputada da Assembleia Nacional (Parlamento unicameral) desde 1976 até 1986, e escolhida novamente desde 1993.

Além disso, recebeu múltiplas condecorações e ordens nacionais e internacionais, entre as quais se destacam os títulos honoríficos de "Heroína do Trabalho" e "Heroína da República de Cuba".

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCubaHistóriaMortes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame