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Morre de câncer Masao Yoshida, um dos 'Heróis de Fukushima'

Diretor central da usina de Fukushima, Yoshida morreu nesta terça-feira aos 58 anos

Masao Yoshida começou a dirigir a central de Fukushima Daiichi em junho de 2010 e se demitiu em novembro de 2011 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 10h46.

Tóquio - O diretor da central de Fukushima durante a crise nuclear de 2011 e um dos 'heróis' que permaneceu em seu posto após o alarme atômico soar, Masao Yoshida, morreu nesta terça-feira aos 58 anos vítima de um câncer.

Yoshida, que deixou seu cargo como diretor da usina atingida apenas nove meses depois do acidente para poder receber tratamento médico contra o câncer de esôfago que sofria, morreu hoje em um hospital de Tóquio, detalhou a emissora pública 'NHK'.

O ex-diretor começou a coordenar as operações no interior da central assim que os alarmes foram disparados pelo devastador tsunami, cujas ondas de até 15 metros paralisaram em 11 de março de 2011 os sistemas de refrigeração dos reatores nucleares e geraram a pior crise atômica desde Chernobyl em 1986.

'A coragem e comportamento exemplar' daqueles trabalhadores que arriscaram suas vidas e não abandonaram seus postos na central apesar do risco e da incerteza o rendeu em 2011 o Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia.

Após ser operado do câncer de esôfago, diagnosticado em um controle médico durante a crise nuclear, Yoshida, que começou a dirigir a central de Fukushima Daiichi em junho de 2010, passou também pela sala de cirurgia em julho de 2012 após detectar uma hemorragia cerebral, detalhou a emissora japonesa.

Em novembro de 2011, durante a entrevista coletiva em que anunciou sua demissão, Yoshida confirmou à imprensa que não esperava sair com vida do acidente nuclear, sobretudo após tomar decisões muito questionadas como a de injetar água do mar em um dos reatores ou de produzir-se a explosão de hidrogênio nas unidades 1 e 3.

Em uma de suas últimas aparições, durante uma entrevista televisada em agosto do ano passado, o 'Herói de Fukushima' falava em retomar seu trabalho na central assim que se recuperasse para poder ajudar nos trabalhos para desmantelar a usina e dar fim à crise nuclear, acrescentou a 'NHK'.

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Tóquio - O diretor da central de Fukushima durante a crise nuclear de 2011 e um dos 'heróis' que permaneceu em seu posto após o alarme atômico soar, Masao Yoshida, morreu nesta terça-feira aos 58 anos vítima de um câncer.

Yoshida, que deixou seu cargo como diretor da usina atingida apenas nove meses depois do acidente para poder receber tratamento médico contra o câncer de esôfago que sofria, morreu hoje em um hospital de Tóquio, detalhou a emissora pública 'NHK'.

O ex-diretor começou a coordenar as operações no interior da central assim que os alarmes foram disparados pelo devastador tsunami, cujas ondas de até 15 metros paralisaram em 11 de março de 2011 os sistemas de refrigeração dos reatores nucleares e geraram a pior crise atômica desde Chernobyl em 1986.

'A coragem e comportamento exemplar' daqueles trabalhadores que arriscaram suas vidas e não abandonaram seus postos na central apesar do risco e da incerteza o rendeu em 2011 o Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia.

Após ser operado do câncer de esôfago, diagnosticado em um controle médico durante a crise nuclear, Yoshida, que começou a dirigir a central de Fukushima Daiichi em junho de 2010, passou também pela sala de cirurgia em julho de 2012 após detectar uma hemorragia cerebral, detalhou a emissora japonesa.

Em novembro de 2011, durante a entrevista coletiva em que anunciou sua demissão, Yoshida confirmou à imprensa que não esperava sair com vida do acidente nuclear, sobretudo após tomar decisões muito questionadas como a de injetar água do mar em um dos reatores ou de produzir-se a explosão de hidrogênio nas unidades 1 e 3.

Em uma de suas últimas aparições, durante uma entrevista televisada em agosto do ano passado, o 'Herói de Fukushima' falava em retomar seu trabalho na central assim que se recuperasse para poder ajudar nos trabalhos para desmantelar a usina e dar fim à crise nuclear, acrescentou a 'NHK'.

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