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Monitor da ONU propõe zona de exclusão aérea na Síria

Proposta foi feita pelo general norueguês Robert Mood, ex-chefe da missão de monitoramento da ONU que tentou em vão promover um cessar-fogo na guerra da Síria

ONU: "Cheguei à conclusão de que precisa haver um nivelamento do campo de jogo", disse Mood, que comandou a missão na Síria até julho. (REUTERS/ Joshua Lott)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 19h33.

Londres - O general norueguês Robert Mood, ex-chefe da missão de monitoramento da ONU que tentou em vão promover um cessar-fogo na guerra civil da Síria , disse nesta quarta-feira que já é hora de cogitar a imposição de uma zona de exclusão aérea no país.

As declarações de Mood foram feitas depois de o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, descartar uma intervenção militar no conflito, que já dura dois anos e causou estimadas 70 mil mortes.

"Cheguei à conclusão de que precisa haver um nivelamento do campo de jogo", disse Mood, que comandou a missão na Síria até julho, à TV britânica BBC.

"Nivelar o campo de jogo agora, em termos militares, seria considerar zonas de exclusão aérea, considerar se os (mísseis) Patriot na Turquia poderiam ter um papel também em assumir alguma responsabilidade pelo norte da Síria." Três países da Otan -Estados Unidos, Holanda e Alemanha- enviaram neste ano mísseis terra-ar Patriot à aliada Turquia a fim de proteger cidades turcas contra um possível ataque sírio.

Mood disse, no entanto, que é contra dar armas aos rebeldes.

"Como um ponto de vista de princípio, acredito que mais armas não vão trazer menos sofrimento às mulheres e crianças nos bairros de Damasco e em Alepo e em outras cidades na Síria", disse ele.

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Londres - O general norueguês Robert Mood, ex-chefe da missão de monitoramento da ONU que tentou em vão promover um cessar-fogo na guerra civil da Síria , disse nesta quarta-feira que já é hora de cogitar a imposição de uma zona de exclusão aérea no país.

As declarações de Mood foram feitas depois de o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, descartar uma intervenção militar no conflito, que já dura dois anos e causou estimadas 70 mil mortes.

"Cheguei à conclusão de que precisa haver um nivelamento do campo de jogo", disse Mood, que comandou a missão na Síria até julho, à TV britânica BBC.

"Nivelar o campo de jogo agora, em termos militares, seria considerar zonas de exclusão aérea, considerar se os (mísseis) Patriot na Turquia poderiam ter um papel também em assumir alguma responsabilidade pelo norte da Síria." Três países da Otan -Estados Unidos, Holanda e Alemanha- enviaram neste ano mísseis terra-ar Patriot à aliada Turquia a fim de proteger cidades turcas contra um possível ataque sírio.

Mood disse, no entanto, que é contra dar armas aos rebeldes.

"Como um ponto de vista de princípio, acredito que mais armas não vão trazer menos sofrimento às mulheres e crianças nos bairros de Damasco e em Alepo e em outras cidades na Síria", disse ele.

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