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Ministro uruguaio: "fumei maconha e senti paz e alegria"

"Fumei maconha, mas não consumo habitualmente", disse Breccia, cujo cargo tem categoria de ministro, em resposta a uma pergunta dos jornalistas

Homem fuma maconha: no Uruguai o consumo de maconha não é criminalizado, mas sim sua produção e comercialização (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h34.

Montevidéu - O secretário da Presidência do Uruguai , Alberto Breccia, confessou nesta quinta-feira ter fumado maconha em uma ocasião e ter gostado da experiência, em meio à polêmica surgida no país na esteira da proposta do governo de controlar a produção e a distribuição da droga.

"Fumei maconha, mas não consumo habitualmente", disse Breccia, cujo cargo tem categoria de ministro, em resposta a uma pergunta dos jornalistas.

O funcionário, que no próximo dia 3 de julho completará 66 anos e que tem doutorado em Direito, assinalou que a experiência que teve foi "satisfatória," pois sentiu "paz, tranqüilidade e alegria".

No entanto, esclareceu que não voltou a fumar desde aquela ocasião. "Não foi uma experiência que tenha me dado vontade de continuar", argumentou.

Breccia considerou que "para conhecer um determinado assunto é preciso experimentá-lo", embora depois tenha esclarecido que "não em todos" os casos.

Além disso, detalhou que a maconha que fumou foi um presente e disse não ter tido interesse em conhecer sua procedência original.

"Foi um presente que aceitei de muito bom grado. Tinha interesse em experimentar", ressaltou.

O secretário da Presidência, um dos colaboradores mais próximos do chefe de Estado uruguaio, José Mujica, participou na quarta-feira da entrevista coletiva com vários ministros na qual se anunciou a intenção do Estado de controlar a produção e a distribuição de maconha.

O Executivo uruguaio argumenta que atualmente o consumidor dessa droga acaba migrando para substâncias mais pesadas, como a pasta base de cocaína, associada ao aumento da delinquência juvenil.

No Uruguai o consumo de maconha não é criminalizado, mas sim sua produção e comercialização.

Parlamentares de diferentes partidos apresentaram no ano passado dois projetos para legalizar o cultivo de cannabis para uso pessoal, proposta que o governo rejeita porque considera que lhe impedirá de controlar a distribuição dessa droga e pode transformar o país em um centro regional de distribuição de maconha.

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Montevidéu - O secretário da Presidência do Uruguai , Alberto Breccia, confessou nesta quinta-feira ter fumado maconha em uma ocasião e ter gostado da experiência, em meio à polêmica surgida no país na esteira da proposta do governo de controlar a produção e a distribuição da droga.

"Fumei maconha, mas não consumo habitualmente", disse Breccia, cujo cargo tem categoria de ministro, em resposta a uma pergunta dos jornalistas.

O funcionário, que no próximo dia 3 de julho completará 66 anos e que tem doutorado em Direito, assinalou que a experiência que teve foi "satisfatória," pois sentiu "paz, tranqüilidade e alegria".

No entanto, esclareceu que não voltou a fumar desde aquela ocasião. "Não foi uma experiência que tenha me dado vontade de continuar", argumentou.

Breccia considerou que "para conhecer um determinado assunto é preciso experimentá-lo", embora depois tenha esclarecido que "não em todos" os casos.

Além disso, detalhou que a maconha que fumou foi um presente e disse não ter tido interesse em conhecer sua procedência original.

"Foi um presente que aceitei de muito bom grado. Tinha interesse em experimentar", ressaltou.

O secretário da Presidência, um dos colaboradores mais próximos do chefe de Estado uruguaio, José Mujica, participou na quarta-feira da entrevista coletiva com vários ministros na qual se anunciou a intenção do Estado de controlar a produção e a distribuição de maconha.

O Executivo uruguaio argumenta que atualmente o consumidor dessa droga acaba migrando para substâncias mais pesadas, como a pasta base de cocaína, associada ao aumento da delinquência juvenil.

No Uruguai o consumo de maconha não é criminalizado, mas sim sua produção e comercialização.

Parlamentares de diferentes partidos apresentaram no ano passado dois projetos para legalizar o cultivo de cannabis para uso pessoal, proposta que o governo rejeita porque considera que lhe impedirá de controlar a distribuição dessa droga e pode transformar o país em um centro regional de distribuição de maconha.

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