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Ministro sul-coreano cancela ida ao Japão devido a santuário

Político cancelou uma viagem após o primeiro-ministro Shinzo Abe ter feito uma oferenda a santuário visto como um símbolo do antigo militarismo japonês

Santuário de Yasukuni, em Tóquio, no Japão: local homenageia 14 líderes japoneses condenados como criminosos de guerra (Kyodo/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 09h31.

Seul - O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul cancelou uma viagem ao Japão, nesta segunda-feira, após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter feito uma oferenda a um santuário visto como um símbolo do antigo militarismo do Japão, disse um funcionário do governo sul-coreano.

A China também manifestou oposição à oferenda de Abe ao santuário de Yasukuni, onde 14 líderes japoneses condenados como criminosos de guerra são homenageados, dizendo que o Japão ainda deve redimir-se das agressões nacionalistas feitas no passado.

Abe, um nacionalista declarado, fez o ritual de oferecer um pinheiro ao santuário. Ele não esteve no local, mas dois ministros japoneses e um secretário de gabinete foram visitaram o santuário no fim de semana.

Tais gestos contrariaram as vítimas das agressões sofridas nos tempos de guerra do Japão, entre elas a China e a Coreia do Sul.

"Estamos desapontados", disse um funcionário do governo sul-coreano.

"Através de um canal diplomático, enviamos várias vezes a mensagem de que não queríamos nenhuma visita ao santuário antes da viagem de nosso ministro", disse o funcionário, que não quis ser identificado.

O chanceler sul-coreano, Yun Byung-se, tinha o objetivo de discutir os rumos das relações com o seu homólogo japonês durante a visita prevista, disse o funcionário.

"Agora, é quase impossível ter uma conversa construtiva", disse o oficial, referindo-se à decisão de cancelar a viagem.

Para os coreanos, o santuário é um lembrete do brutal regime colonial do Japão, entre 1910 e 1945.

A China, que também sofreu sob a ocupação japonesa, também se ofende quando os líderes japoneses prestam homenagens ao santuário.

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Seul - O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul cancelou uma viagem ao Japão, nesta segunda-feira, após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter feito uma oferenda a um santuário visto como um símbolo do antigo militarismo do Japão, disse um funcionário do governo sul-coreano.

A China também manifestou oposição à oferenda de Abe ao santuário de Yasukuni, onde 14 líderes japoneses condenados como criminosos de guerra são homenageados, dizendo que o Japão ainda deve redimir-se das agressões nacionalistas feitas no passado.

Abe, um nacionalista declarado, fez o ritual de oferecer um pinheiro ao santuário. Ele não esteve no local, mas dois ministros japoneses e um secretário de gabinete foram visitaram o santuário no fim de semana.

Tais gestos contrariaram as vítimas das agressões sofridas nos tempos de guerra do Japão, entre elas a China e a Coreia do Sul.

"Estamos desapontados", disse um funcionário do governo sul-coreano.

"Através de um canal diplomático, enviamos várias vezes a mensagem de que não queríamos nenhuma visita ao santuário antes da viagem de nosso ministro", disse o funcionário, que não quis ser identificado.

O chanceler sul-coreano, Yun Byung-se, tinha o objetivo de discutir os rumos das relações com o seu homólogo japonês durante a visita prevista, disse o funcionário.

"Agora, é quase impossível ter uma conversa construtiva", disse o oficial, referindo-se à decisão de cancelar a viagem.

Para os coreanos, o santuário é um lembrete do brutal regime colonial do Japão, entre 1910 e 1945.

A China, que também sofreu sob a ocupação japonesa, também se ofende quando os líderes japoneses prestam homenagens ao santuário.

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