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Ministro diz que Belo Monte é prioridade para o Brasil

Ministro Edison Lobão lembrou que o projeto da usina é discutido há mais de 30 anos e que a construção é inadiável

O ministro Edison LObão não comentou o pedido da OEA contra Belo Monte (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 14h02.

Brasília - A hidrelétrica de Belo Monte, projeto que uma comissão da Organização dos Estados Americanos (OEA) tenta deter, é uma prioridade inadiável para o Brasil, disse nesta sexta-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

"Belo Monte já vem sendo estudada há 30 anos, foi amplamente debatida ao longo dessas décadas, e o governo tem o projeto como prioridade", afirmou.

O ministro assegurou que o mundo aplaude a capacidade do Brasil de gerar energia limpa, mas não comentou as críticas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA, que esta semana pediu que as obras da represa fossem detidas imediatamente por seu possível impacto ao meio ambiente e à comunidade.

Índios e camponeses que vivem nas ribeiras do rio Xingu, no Pará, denunciaram que a construção causará danos irreversíveis ao ecossistema e obrigará o deslocamento de cerca de 50 mil pessoas.

O Governo, que considerou a solicitação da CIDH injustificável, afirmou que antes de começar as obras fez todas as consultas necessárias com a população da região e que, além disso, conta com todas as permissões ambientais para levar o projeto adiante.

Belo Monte, que será a terceira maior hidrelétrica do mundo depois da chinesa Três Gargantas e da binacional de Itaipu, deverá começar a operar em 2015 e suas obras devem custar US$ 10,6 bilhões.

A represa terá uma capacidade de geração máxima de 11.233 megawatts.

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Brasília - A hidrelétrica de Belo Monte, projeto que uma comissão da Organização dos Estados Americanos (OEA) tenta deter, é uma prioridade inadiável para o Brasil, disse nesta sexta-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

"Belo Monte já vem sendo estudada há 30 anos, foi amplamente debatida ao longo dessas décadas, e o governo tem o projeto como prioridade", afirmou.

O ministro assegurou que o mundo aplaude a capacidade do Brasil de gerar energia limpa, mas não comentou as críticas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA, que esta semana pediu que as obras da represa fossem detidas imediatamente por seu possível impacto ao meio ambiente e à comunidade.

Índios e camponeses que vivem nas ribeiras do rio Xingu, no Pará, denunciaram que a construção causará danos irreversíveis ao ecossistema e obrigará o deslocamento de cerca de 50 mil pessoas.

O Governo, que considerou a solicitação da CIDH injustificável, afirmou que antes de começar as obras fez todas as consultas necessárias com a população da região e que, além disso, conta com todas as permissões ambientais para levar o projeto adiante.

Belo Monte, que será a terceira maior hidrelétrica do mundo depois da chinesa Três Gargantas e da binacional de Itaipu, deverá começar a operar em 2015 e suas obras devem custar US$ 10,6 bilhões.

A represa terá uma capacidade de geração máxima de 11.233 megawatts.

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