Ministro chileno é destituído por denúncia de omissão
Com a decisão, Harald Beyer fica impedido de exercer funções públicas por cinco anos
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 11h48.
Brasília – O ministro da Educação do Chile , Harald Beyer, foi destituído do cargo ontem (18) por denúncia de omissão. A saída dele foi aprovada no Senado por 20 votos a 18. Segundo a legislação chilena, a aprovação leva à destituição do cargo e Beyer fica impedido de exercer funções públicas por cinco anos.
O que pesou contra Beyer foram denúncias de lucro envolvendo o ensino superior no Chile. De acordo com as acusações, o Ministério da Educação não investigou as denúncias e por isso houve a interpretação de omissão por parte do Parlamento. Para Andrés Allamand – que concorre à Presidência da República do Chile, nas eleições de novembro de 2013, a decisão foi "muito injusta”.
A sociedade civil chilena vêm se mobilizando em defesa do ensino superior público e de qualidade. Em maio houve protestos e manifestações no país, que provocaram, inclusive, confrontos entre participantes e forças policiais.
Com a voz embargada, Beyer disse ontem que seguirá “trabalhando pela educação”. "Infelizmente venceu o que há de pior na cena política”, ressaltou ele acompanhado por parlamentares da base aliada e pela porta-voz do governo, Cecilia Pérez.
"Quero que aqueles que me acusam mostrem suas caras, pois essa denúncia ficará na história como injusta", disse o ex-ministro. "O que houve foi uma operação política que faz mal para a educação”, ressaltou. Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.
Brasília – O ministro da Educação do Chile , Harald Beyer, foi destituído do cargo ontem (18) por denúncia de omissão. A saída dele foi aprovada no Senado por 20 votos a 18. Segundo a legislação chilena, a aprovação leva à destituição do cargo e Beyer fica impedido de exercer funções públicas por cinco anos.
O que pesou contra Beyer foram denúncias de lucro envolvendo o ensino superior no Chile. De acordo com as acusações, o Ministério da Educação não investigou as denúncias e por isso houve a interpretação de omissão por parte do Parlamento. Para Andrés Allamand – que concorre à Presidência da República do Chile, nas eleições de novembro de 2013, a decisão foi "muito injusta”.
A sociedade civil chilena vêm se mobilizando em defesa do ensino superior público e de qualidade. Em maio houve protestos e manifestações no país, que provocaram, inclusive, confrontos entre participantes e forças policiais.
Com a voz embargada, Beyer disse ontem que seguirá “trabalhando pela educação”. "Infelizmente venceu o que há de pior na cena política”, ressaltou ele acompanhado por parlamentares da base aliada e pela porta-voz do governo, Cecilia Pérez.
"Quero que aqueles que me acusam mostrem suas caras, pois essa denúncia ficará na história como injusta", disse o ex-ministro. "O que houve foi uma operação política que faz mal para a educação”, ressaltou. Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.