Mineiros do Chile processam o Estado por negligência
Segundo 31 dos 33 trabalhadores resgatados, Estado não garantiu a segurança antes do acidente
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2011 às 19h05.
Santiago - Um grupo de 31 mineiros, dos 33 que ficaram presos durante 69 dias no desabamento de uma mina no norte do Chile, entrou com uma ação contra o Estado por negligência, considerando que o mesmo não garantiu a segurança antes do acidente, disse um deles.
"Queremos, agora, que reconheçam o que sofremos no fundo da mina, assim como nossas famílias", disse a jornalistas o mineiro Luis Urzúa.
O advogado que representa os mineiros, Edgardo Reinoso, entrou nesta sexta-feira com a demanda na justiça de Santiago, exigindo indenização de 540.000 dólares para cada um dos 31 trabalhadores, o que soma mais de um milhão e meio de dólares, informou um funcionário à AFP.
Os demandantes, que sobreviveram mais de dois meses a 700 metros de profundidade, acusam o Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) de não ter inspecionado previamente as condições de trabalho e de segurança na mina San José, onde trabalhavam quando ficaram presos.
Segundo o mineiro Claudio Yáñez, a jazida já havia sido fechada anteriormente e registrava numerosos acidentes trabalhistas. "Todos sabem que em 2005 e em 2007 houve duas mortes nesta mina, e desde então já era perigosa", disse Yáñez ao canal de televisão CNN Chile.
Santiago - Um grupo de 31 mineiros, dos 33 que ficaram presos durante 69 dias no desabamento de uma mina no norte do Chile, entrou com uma ação contra o Estado por negligência, considerando que o mesmo não garantiu a segurança antes do acidente, disse um deles.
"Queremos, agora, que reconheçam o que sofremos no fundo da mina, assim como nossas famílias", disse a jornalistas o mineiro Luis Urzúa.
O advogado que representa os mineiros, Edgardo Reinoso, entrou nesta sexta-feira com a demanda na justiça de Santiago, exigindo indenização de 540.000 dólares para cada um dos 31 trabalhadores, o que soma mais de um milhão e meio de dólares, informou um funcionário à AFP.
Os demandantes, que sobreviveram mais de dois meses a 700 metros de profundidade, acusam o Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) de não ter inspecionado previamente as condições de trabalho e de segurança na mina San José, onde trabalhavam quando ficaram presos.
Segundo o mineiro Claudio Yáñez, a jazida já havia sido fechada anteriormente e registrava numerosos acidentes trabalhistas. "Todos sabem que em 2005 e em 2007 houve duas mortes nesta mina, e desde então já era perigosa", disse Yáñez ao canal de televisão CNN Chile.