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Militantes do Femen pedem desculpas em julgamento na Tunísia

"Não pensávamos em contrariar até este ponto os tunisianos, descartamos voltar a fazer isto", disse a francesa Pauline Hillier


	Ativista do Femen protesta em Tunís no dia 29 de maio: vários países europeus e ONG internacionais criticaram a condenação imposta às jovens.
 (Fethi Belaid/AFP)

Ativista do Femen protesta em Tunís no dia 29 de maio: vários países europeus e ONG internacionais criticaram a condenação imposta às jovens. (Fethi Belaid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 15h10.

Túnis - As três militantes europeias do movimento Femen condenadas a quatro meses de prisão por uma manifestação na Tunísia em maio pediram desculpas e prometeram não repetir o protesto, durante o julgamento em segunda instância na capital do país.

A audiência aconteceu na presença das acusadas - duas francesas e uma alemã -, cobertas, como determina a tradição para as mulheres julgadas na Tunísia, por um "safsari", véu tradicional branco da cabeça aos péss.

O juiz anunciou que o veredicto será anunciado ao longo do dia.

"Lamento este ato e peço perdão", declarou a alemã Josephine Markmann ao juiz Moez Ben Frekh.

"Não pensávamos em contrariar até este ponto os tunisianos, descartamos voltar a fazer isto", disse a francesa Pauline Hillier.

As três militantes, que foram condenadas em 12 de junho em primeira instância, foram detidas no dia 29 de maio em um protestos com os seios nus em Túnis em apoio a Amina Sboui, militante tunisiana do Femen que está detida desde 19 de maio.

Vários países europeus e ONG internacionais criticaram a condenação imposta às jovens.

Amina Sboui, de 18 anos, que divulgou fotos suas com o torso nu, foi detida por ter pintado "Femen" no muro de um cemitério muçulmano.

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