Militantes curdos fazem "alerta final" à Turquia por acordo
Segundo eles, Turquia deve adotar medidas concretas na direção de um acordo de paz ou se responsabilizar pela interrupção
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2013 às 10h45.
Istambul - Militantes curdos divulgaram nesta sexta-feira o que disseram ser um alerta final à Turquia para que adote medidas concretas na direção de um acordo de paz que encerre três décadas de insurgência, ou então que se responsabilize pela interrupção.
Os curdos vivem espalhados entre vários países do Oriente Médio, inclusive no sudeste da Turquia. Abudllah Ocalan, que apesar de estar preso há vários anos continua sendo o líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), iniciou em outubro uma negociação com o governo turco para tentar encerrar um conflito que já matou 40 mil pessoas.
Líderes curdos pedem que o partido governista AK inicie reformas definidas nas negociações, mas Ancara diz que os curdos precisam cumprir sua parte no trato, acelerando a retirada dos seus combatentes do norte do Iraque.
"Como movimento, estamos alertando o governo do Partido AK pela última vez... se medidas concretas não forem tomadas em curtíssimo prazo a respeito dos temas definidos por nossa gente e pelo público, o processo não irá avançar, e o governo do Partido AK será responsável", disse o PKK em um dos seus sites.
As reformas conteriam medidas para ampliar os direitos da minoria curda, incluindo a revogação de uma lei antiterrorismo que levou milhares de pessoas a serem presas por terem ligação com o PKK. Outras reivindicações incluem a autorização para o ensino total em idioma curdo e a redução da cláusula de barreira para a representação partidária no Parlamento.
As dificuldades no processo de paz coincidem com um aumento na atividade militante no sudeste turco, o que analistas dizem que complicará a adoção das reformas pelo governo sem inflamar o sentimento nacionalista turco.
Istambul - Militantes curdos divulgaram nesta sexta-feira o que disseram ser um alerta final à Turquia para que adote medidas concretas na direção de um acordo de paz que encerre três décadas de insurgência, ou então que se responsabilize pela interrupção.
Os curdos vivem espalhados entre vários países do Oriente Médio, inclusive no sudeste da Turquia. Abudllah Ocalan, que apesar de estar preso há vários anos continua sendo o líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), iniciou em outubro uma negociação com o governo turco para tentar encerrar um conflito que já matou 40 mil pessoas.
Líderes curdos pedem que o partido governista AK inicie reformas definidas nas negociações, mas Ancara diz que os curdos precisam cumprir sua parte no trato, acelerando a retirada dos seus combatentes do norte do Iraque.
"Como movimento, estamos alertando o governo do Partido AK pela última vez... se medidas concretas não forem tomadas em curtíssimo prazo a respeito dos temas definidos por nossa gente e pelo público, o processo não irá avançar, e o governo do Partido AK será responsável", disse o PKK em um dos seus sites.
As reformas conteriam medidas para ampliar os direitos da minoria curda, incluindo a revogação de uma lei antiterrorismo que levou milhares de pessoas a serem presas por terem ligação com o PKK. Outras reivindicações incluem a autorização para o ensino total em idioma curdo e a redução da cláusula de barreira para a representação partidária no Parlamento.
As dificuldades no processo de paz coincidem com um aumento na atividade militante no sudeste turco, o que analistas dizem que complicará a adoção das reformas pelo governo sem inflamar o sentimento nacionalista turco.