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Milhares se manifestam na Jordânia em apoio aos palestinos

Os participantes criticaram a atitude do governo jordaniano e de outros países árabes e também pediram que o Executivo rompa relações diplomáticas com Israel

Protesto na Jordânia em solidariedade aos Palestinos: forças de segurança impediram os manifestantes de chegar à sede diplomática e os dispersaram pela força (Reuters / Muhammad Hamed)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 12h38.

Amã - Milhares de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira em Amã e em outras cidades da Jordânia em apoio aos palestinos e em protesto contra os abusos de Israel contra a Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém Oriental.

O maior protesto aconteceu em frente à Grande Mesquita de Hosseini, no centro da capital jordaniana, onde estiveram dirigentes da Irmandade Muçulmana, líderes tribais e personalidades públicas.

Os participantes criticaram a atitude do governo jordaniano e de outros países árabes: "Os regimes árabes deveriam se envergonhar diante do que acontece em Al-Aqsa", afirmava um cartaz.

Os manifestantes também pediram que o Executivo jordaniano rompa relações diplomáticas com Israel e cancele o acordo de paz assinado entre Jordânia e o Estado judeu em 1994.

Ativistas esquerdistas e pan-árabes organizaram outra manifestação em frente à Mesquita Kaluti, perto da embaixada de Israel, no bairro de Raiva.

As forças de segurança impediram os manifestantes de chegar à sede diplomática e os dispersaram pela força.

As manifestações coincidem com informações que o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, está tentando organizar um encontro em Amã com o rei jordaniano, Abdullah II; o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

A atual onda de violência começou no mês passado na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, que abriga o templo de Al-Aqsa e está situada em Jerusalém Oriental, ocupado por Israel desde 1967.

A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado de paz entre ambos países de 1994.

Segundo fontes médicas palestinas, apenas neste mês morreram 12 palestinos e 200 ficaram feridos em enfrentamentos com os soldados israelenses em Gaza.

Por sua vez, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o número de feridos supera os 2.000 e o de mortos se eleva a 22, o último deles abatido hoje mesmo após atacar um soldado israelense na cidade de Hebron.

Em Israel, sete pessoas foram mortas por ataques palestinos na onda de violência.

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Os manifestantes também pediram que o Executivo jordaniano rompa relações diplomáticas com Israel e cancele o acordo de paz assinado entre Jordânia e o Estado judeu em 1994.

Ativistas esquerdistas e pan-árabes organizaram outra manifestação em frente à Mesquita Kaluti, perto da embaixada de Israel, no bairro de Raiva.

As forças de segurança impediram os manifestantes de chegar à sede diplomática e os dispersaram pela força.

As manifestações coincidem com informações que o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, está tentando organizar um encontro em Amã com o rei jordaniano, Abdullah II; o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

A atual onda de violência começou no mês passado na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, que abriga o templo de Al-Aqsa e está situada em Jerusalém Oriental, ocupado por Israel desde 1967.

A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado de paz entre ambos países de 1994.

Segundo fontes médicas palestinas, apenas neste mês morreram 12 palestinos e 200 ficaram feridos em enfrentamentos com os soldados israelenses em Gaza.

Por sua vez, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o número de feridos supera os 2.000 e o de mortos se eleva a 22, o último deles abatido hoje mesmo após atacar um soldado israelense na cidade de Hebron.

Em Israel, sete pessoas foram mortas por ataques palestinos na onda de violência.

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