Milhares protestam em Madri contra mudança em lei de aborto
Os manifestantes, a maioria mulheres, levavam galhos de rude e perejil (duas plantas usadas antigamente para provocar a interrupção da gravidez)
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2014 às 15h02.
Madri - Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado no centro de Madri contra a reforma da lei do aborto que está sendo articulada pelo governo e que restringe a interrupção da gravidez aos casos de estupro ou risco de morte para a mãe.
Os manifestantes, a maioria mulheres, levavam galhos de rude e perejil (duas plantas usadas antigamente para provocar a interrupção da gravidez).
Com o cartaz " Aborto livre, nós decidimos", milhares de pessoas marcharam pelo centro da capital espanhola pedindo a renúncia do ministro da Justiça, Alberto Ruiz-Gallardón, que propôs a reforma.
Se aprovada a nova lei restringirá o direito ao aborto a situações específicas em vez do atual sistema de prazos, que permite a interrupção da gravidez livremente até a semana 14.
Membros do Movimento Feminista de Madri, que convocaram o protesto, dividiram entre os participantes galhos de rude e perejil para simbolizar que com o anteprojeto de lei elaborado pelo governo do Partido Popular (de centro-direita) as mulheres terão que voltar a fazer uso deste tipo de método abortivo que era usado clandestinamente.
"As mulheres que não têm dinheiro estarão fadadas a um aborto inseguro que pode acabar em morte", declarou a Agência Efe Laura Montero, porta-voz do Movimento Feminista Madri.
Ao término da manifestação foi lido um manifesto a favor do aborto livre no qual se pede, entre outros assuntos, a retirada do anteprojeto de lei e que se reconheça o direito a decidir sobre o próprio corpo da mulher "sem exclusão".
A manifestação de Madri aconteceu simultaneamente em mais de uma dezena de cidades espanholas, como Barcelona, Bilbao, Cádiz e Santander, e em outras capitais europeias como Londres, Dublin e Lisboa.
Madri - Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado no centro de Madri contra a reforma da lei do aborto que está sendo articulada pelo governo e que restringe a interrupção da gravidez aos casos de estupro ou risco de morte para a mãe.
Os manifestantes, a maioria mulheres, levavam galhos de rude e perejil (duas plantas usadas antigamente para provocar a interrupção da gravidez).
Com o cartaz " Aborto livre, nós decidimos", milhares de pessoas marcharam pelo centro da capital espanhola pedindo a renúncia do ministro da Justiça, Alberto Ruiz-Gallardón, que propôs a reforma.
Se aprovada a nova lei restringirá o direito ao aborto a situações específicas em vez do atual sistema de prazos, que permite a interrupção da gravidez livremente até a semana 14.
Membros do Movimento Feminista de Madri, que convocaram o protesto, dividiram entre os participantes galhos de rude e perejil para simbolizar que com o anteprojeto de lei elaborado pelo governo do Partido Popular (de centro-direita) as mulheres terão que voltar a fazer uso deste tipo de método abortivo que era usado clandestinamente.
"As mulheres que não têm dinheiro estarão fadadas a um aborto inseguro que pode acabar em morte", declarou a Agência Efe Laura Montero, porta-voz do Movimento Feminista Madri.
Ao término da manifestação foi lido um manifesto a favor do aborto livre no qual se pede, entre outros assuntos, a retirada do anteprojeto de lei e que se reconheça o direito a decidir sobre o próprio corpo da mulher "sem exclusão".
A manifestação de Madri aconteceu simultaneamente em mais de uma dezena de cidades espanholas, como Barcelona, Bilbao, Cádiz e Santander, e em outras capitais europeias como Londres, Dublin e Lisboa.