Merkel quer reeleição após pleito legislativo de setembro
Merkel terá desta vez como máximo rival o candidato da oposição social-democrata (SPD), Peer Steinbrück, que já foi seu ministro de Finanças
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , quer a reeleição para governar pela terceira vez após as eleições para o Bundestag, o Parlamento alemão, que foram convocadas nesta sexta-feira para o próximo dia 22 de setembro pelo presidente da Alemanha, Joachim Gauck.
O anúncio do presidente certificou a proposta feita para a data eleitoral pelo conselho de ministros da chanceler federal, Angela Merkel, após consenso com os partidos da coalizão governamental, democratas-cristãos (CDU), social-cristãos bávaros (CSU) e liberais (FDP).
Merkel terá desta vez como máximo rival o candidato da oposição social-democrata (SPD), Peer Steinbrück, que foi seu ministro de Finanças durante a grande coalizão que a chanceler comandou em sua primeira legislatura de Governo.
As pesquisas eleitorais indicam, no entanto, que a chanceler conta com uma arrasadora vantagem de popularidade sobre seu novo concorrente social-democrata, que sucede, como candidato, a seus fracassados correligionários Frank Walter Steinmeier em 2009 e Gerhard Shröder em 2005 a derrubar Merkel.
O instituto de pesquisa Forsa destacou em sua pesquisa semanal desta quarta-feira que, se acontecer uma eleição direta, Merkel receberia 58% dos votos e Steinbrück 21%, uma mais que apreciável distância de 37 pontos.
Steinbrück não consegue nem pelo menos o respaldo unânime dos seguidores do Partido Social-Democrata, já que 24% deles afirma que votaria em Merkel e apenas 58% dos eleitores da tradicional legenda de esquerda lhe daria seu voto.
A última pesquisa da Forsa dá aos partidos da União (CDU/CSU) 41% de votos, ao SPD 25%, aos Verdes 15%, à Esquerda 7%, ao FDP um 4% e aos Piratas 3%.
A chanceler ganhou o apreço do eleitorado alemão sobretudo por causa de sua gestão da crise na zona do euro e dos excelentes dados econômicos da Alemanha, com números recordes de emprego, um desemprego baixo e um crescimento econômico que, embora mínimo, mantém um alto nível de bem-estar no país.
Todas as pesquisas mostram, além disso, em ressaltar que Merkel e os partidos da União melhorarão amplamente seus resultados das eleições anteriores, enquanto a oposição social-democrata se mantém em níveis mínimos.
No entanto, as consultas coincidem também em colocar em dúvida que seu parceiro atual, o Partido Liberal, consiga desta vez superar a barreira de 5% de votos, mínimo necessário para conseguir representação parlamentar.
Com os números ventilados pelas pesquisas e no caso de os liberais ficarem de fora do Bundestag, a União de Merkel poderia negociar com os social-democratas a reedição de uma nova grande coalizão como a de sua primeira legislatura ou buscar a inovadora alternativa de se aliar com Os Verdes.
A chanceler ganhou enquanto isso a fama de queimar seus parceiros de Governo, já que os social-democratas afundaram para seu nível histórico mais baixo após a grande coalizão (2005-2009) e os liberais caíram durante sua aliança com Merkel (2009-2013).
Há quatro anos, em 27 de setembro de 2009, os partidos da União (CDU/CSU) foram os mais votados com 33,8% e alcançaram uma maioria parlamentar ao formar coalizão com o Partido Liberal, que obteve 14,6% dos votos, o melhor resultado de sua história.
Por sua vez, a oposição social-democrata (SPD) contou então com 23% de votos, Os Verdes alcançaram 10,7% e a legenda da Esquerda 11,9%.
No mesmo dia do pleito para o Bundestag acontecem as eleições legislativas no estado federado alemão de Hesse, no centro do país, enquanto uma semana antes, em 15 de setembro, acontecem as do estado federado da Baviera, ao sul da Alemanha.
As eleições para o Bundestag, o Parlamento federal, serão realizadas de maneira regular, dentro dos prazos previstos, ao término da segunda legislatura do Governo de Angela Merkel.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , quer a reeleição para governar pela terceira vez após as eleições para o Bundestag, o Parlamento alemão, que foram convocadas nesta sexta-feira para o próximo dia 22 de setembro pelo presidente da Alemanha, Joachim Gauck.
O anúncio do presidente certificou a proposta feita para a data eleitoral pelo conselho de ministros da chanceler federal, Angela Merkel, após consenso com os partidos da coalizão governamental, democratas-cristãos (CDU), social-cristãos bávaros (CSU) e liberais (FDP).
Merkel terá desta vez como máximo rival o candidato da oposição social-democrata (SPD), Peer Steinbrück, que foi seu ministro de Finanças durante a grande coalizão que a chanceler comandou em sua primeira legislatura de Governo.
As pesquisas eleitorais indicam, no entanto, que a chanceler conta com uma arrasadora vantagem de popularidade sobre seu novo concorrente social-democrata, que sucede, como candidato, a seus fracassados correligionários Frank Walter Steinmeier em 2009 e Gerhard Shröder em 2005 a derrubar Merkel.
O instituto de pesquisa Forsa destacou em sua pesquisa semanal desta quarta-feira que, se acontecer uma eleição direta, Merkel receberia 58% dos votos e Steinbrück 21%, uma mais que apreciável distância de 37 pontos.
Steinbrück não consegue nem pelo menos o respaldo unânime dos seguidores do Partido Social-Democrata, já que 24% deles afirma que votaria em Merkel e apenas 58% dos eleitores da tradicional legenda de esquerda lhe daria seu voto.
A última pesquisa da Forsa dá aos partidos da União (CDU/CSU) 41% de votos, ao SPD 25%, aos Verdes 15%, à Esquerda 7%, ao FDP um 4% e aos Piratas 3%.
A chanceler ganhou o apreço do eleitorado alemão sobretudo por causa de sua gestão da crise na zona do euro e dos excelentes dados econômicos da Alemanha, com números recordes de emprego, um desemprego baixo e um crescimento econômico que, embora mínimo, mantém um alto nível de bem-estar no país.
Todas as pesquisas mostram, além disso, em ressaltar que Merkel e os partidos da União melhorarão amplamente seus resultados das eleições anteriores, enquanto a oposição social-democrata se mantém em níveis mínimos.
No entanto, as consultas coincidem também em colocar em dúvida que seu parceiro atual, o Partido Liberal, consiga desta vez superar a barreira de 5% de votos, mínimo necessário para conseguir representação parlamentar.
Com os números ventilados pelas pesquisas e no caso de os liberais ficarem de fora do Bundestag, a União de Merkel poderia negociar com os social-democratas a reedição de uma nova grande coalizão como a de sua primeira legislatura ou buscar a inovadora alternativa de se aliar com Os Verdes.
A chanceler ganhou enquanto isso a fama de queimar seus parceiros de Governo, já que os social-democratas afundaram para seu nível histórico mais baixo após a grande coalizão (2005-2009) e os liberais caíram durante sua aliança com Merkel (2009-2013).
Há quatro anos, em 27 de setembro de 2009, os partidos da União (CDU/CSU) foram os mais votados com 33,8% e alcançaram uma maioria parlamentar ao formar coalizão com o Partido Liberal, que obteve 14,6% dos votos, o melhor resultado de sua história.
Por sua vez, a oposição social-democrata (SPD) contou então com 23% de votos, Os Verdes alcançaram 10,7% e a legenda da Esquerda 11,9%.
No mesmo dia do pleito para o Bundestag acontecem as eleições legislativas no estado federado alemão de Hesse, no centro do país, enquanto uma semana antes, em 15 de setembro, acontecem as do estado federado da Baviera, ao sul da Alemanha.
As eleições para o Bundestag, o Parlamento federal, serão realizadas de maneira regular, dentro dos prazos previstos, ao término da segunda legislatura do Governo de Angela Merkel.