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Membros do novo governo fazem juramento ao presidente

Membros do novo governo egípcio juraram seus cargos diante do presidente do país, Abdul Fatah al Sisi

Abdel Fatah al Sisi: principal desafio do Executivo será tratar da crise econômica (Stringer/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 09h01.

Cairo - Os membros do novo governo egípcio, liderado pelo primeiro-ministro Ibrahim Mehleb, juraram seus cargos nesta terça-feira diante do presidente do país, Abdul Fatah al Sisi.

A maioria de seus 34 integrantes já ocupavam um ministério no governo anterior do engenheiro Mehleb, entre eles os poderosos ministros da Defesa, Sedqi Sobhi, e de Interior, Mohammed Ibrahim.

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A cerimônia de posse aconteceu no palácio presidencial de Al Itihadiya, no Cairo , oito dias depois de o Executivo apresentar sua renúncia - como estava previsto - quando Sisi assumiu a Presidência.

Entre os 13 novos ministros se destaca Sameh Shokri, que foi embaixador egípcio nos EUA e ocupa a pasta de Relações Exteriores em substituição a Nabil Fahmi, além de Mamduh al Damati, ministro de Antiguidades.

O principal desafio do Executivo será tratar da crise econômica, como já pediu Sisi ao tecnocrata Mehleb, quando o encarregou de formar o novo governo no último dia 9.

Para isso, Mehleb confiou novamente em Hani Qadri Demian como ministro das Finanças, enquanto para a pasta de Investimentos optou por uma mudança e escolheu Ashraf Salman, diretor-executivo de um banco de investimentos.

Entre as novidades do gabinete estão o fim dos ministérios da Informação e do Desenvolvimento Local e a criação do Ministério de Desenvolvimento Urbano.

Os membros do governo, entre os quais há apenas quatro mulheres, mantiveram uma reunião com Sisi após o juramento.

Outra das principais atribuições do Gabinete é conduzir o país para a realização de eleições legislativas, que ainda estão sem data.

Após a aprovação em referendo de uma nova Constituição e a eleição de Sisi como presidente com 97% dos votos, os parlamentares concluem o roteiro estabelecido pelo Exército após a destituição do presidente Mohammed Mursi no dia 3 de julho do ano passado.

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