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Medvedev: Rússia não tem "relações privilegiadas" com Síria

"Não há nenhuma relação especial ou privilegiada com o presidente (Bashar) al-Assad", disse o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev

Medvedev concede uma entrevista coletiva em Paris: "consideramos não ser conveniente interferir nos assuntos internos de nações soberanas", observou o premiê (©AFP / Martin Bureau)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 17h28.

Paris - A Rússia não tem uma "relação especial" com o presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, considerando que poderia se falar em relações "especiais" na época da URSS e do presidente Hafez al-Assad.

"Não há nenhuma relação especial ou privilegiada com o presidente (Bashar) al-Assad. Tais relações, que existiam na União Soviética com seu pai (Hafez al-Assad), não existem em nosso país com o atual presidente", explicou o líder russo durante uma coletiva de imprensa em Paris, após uma reunião com o seu homólogo francês, Jean-Marc Ayrault.

"Tivemos e temos (com Damasco) boas relações de trabalho", acrescentou Dmitry Medvedev, presidente de um país considerado um dos principais aliados do regime sírio, junto com China e Irã,.

"Não é nosso papel apoiar qualquer regime que seja", disse ele.

No entanto, observou o primeiro-ministro russo, "consideramos não ser conveniente interferir nos assuntos internos de nações soberanas, mesmo se temos objeções quanto à aplicação dos direitos humanos".

"Podemos, é claro, opinar sobre este assunto, junto ao presidente Assad e a oposição, porque o sangue é derramado em ambos os lados e eles carregam a mesma responsabilidade pelo o que acontece lá", disse Medvedev .

"Nossa tarefa é levá-los à mesa de negociações", concluiu o primeiro-ministro russo.

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"Não há nenhuma relação especial ou privilegiada com o presidente (Bashar) al-Assad. Tais relações, que existiam na União Soviética com seu pai (Hafez al-Assad), não existem em nosso país com o atual presidente", explicou o líder russo durante uma coletiva de imprensa em Paris, após uma reunião com o seu homólogo francês, Jean-Marc Ayrault.

"Tivemos e temos (com Damasco) boas relações de trabalho", acrescentou Dmitry Medvedev, presidente de um país considerado um dos principais aliados do regime sírio, junto com China e Irã,.

"Não é nosso papel apoiar qualquer regime que seja", disse ele.

No entanto, observou o primeiro-ministro russo, "consideramos não ser conveniente interferir nos assuntos internos de nações soberanas, mesmo se temos objeções quanto à aplicação dos direitos humanos".

"Podemos, é claro, opinar sobre este assunto, junto ao presidente Assad e a oposição, porque o sangue é derramado em ambos os lados e eles carregam a mesma responsabilidade pelo o que acontece lá", disse Medvedev .

"Nossa tarefa é levá-los à mesa de negociações", concluiu o primeiro-ministro russo.

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