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Mapa colaborativo indica alagamentos na cidade de São Paulo

Usuários podem visualizar na internet e informar pontos inundados, além de receber alertas de alagamentos

Usuários do site podem mandar fotos e vídeos dos pontos de alagamento  (Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 08h37.

São Paulo - Na Escola Politécnica (Poli) da USP , a geógrafa Eliane Hirata desenvolve em pesquisa de mestrado um esquema conceitual para elaborar mapas dinâmicos e colaborativos, disponibilizados na internet, que indiquem alagamentos na cidade de São Paulo. As informações são obtidas a partir da contribuição voluntária de dados geográficos pelos usuários que acessam o site do projeto, obtidos por receptores GPS em telefones celulares. A página com o mapeamento, denominada “Pontos de Alagamento”, pode ser acessada por computador, celular e dispositivos móveis. Também é possível aos usuários se cadastrarem no site para receber alertas de inundações.

O site utiliza a plataforma livre e de código aberto Ushahidi, criada por desenvolvedores africanos e já utilizada no exterior em casos de desastres naturais e crises políticas. “Essa plataforma permite criar mapas de forma colaborativa, com base no princípio denominado Volunteered Geographic Information (VGI), ou seja, informação geográfica voluntária”, conta a geógrafa. “A página é hospedada no serviço Crowdmap, que abriga mapas sem a necessidade da instalação em servidores, bastando apenas customizar o site”.

Ao acessar a página, o usuário visualiza um mapa da cidade de São Paulo, com marcações dos pontos de alagamento. “Ele também pode consultar uma lista com os relatos de inundações, incluindo indicação de endereço, data e horário”, aponta Eliane. “São disponibilizadas ainda informações fornecidas pelos órgãos oficiais, como o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, e sites de notícias”.

A pessoa que quiser colaborar pode enviar um relato de alagamento, preenchendo um formulário, e também mandar fotos e vídeos. “A descrição dos eventos é padronizada, de acordo com os padrões do CGE”, conta a pesquisadora. “O site possui um sistema que indica no mapa se a rua está intransitável, transitável ou se a água já escoou, entre outras categorias”.


Alertas

Os usuários cadastrados também podem receber alertas de alagamento, bastando informar seu endereço. “Uma vez cadastrado, ele receberá os informes sobre alagamentos acontecidos em um raio que pode ser de 5 a 100 quilômetros de distância do local informado”, ressalta Eliane. O acesso ao site pode ser feito pela internet, e também por telefone celular, iPhone ou Android, por intermédio de um aplicativo disponibilizado aos usuários no site do projeto.

“Pela internet, é possível entrar com o nome da rua e marcar manualmente no mapa o ponto de alagamento”, afirma a geógrafa. “Quando a informação é passada por celular ou aparelhos móveis, o ponto é inserido automaticamente por meio do sistema de localização do celular, baseado em GPS”.

A pesquisa está sendo desenvolvida no Laboratório de Geoprocessamento (LabGEO) do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) da Poli, com orientação dos professores Ana Paula Camargo Larocca, José Alberto Quintanilha e Mariana Abrantes Giannotti. O estudo conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O site está disponível no endereço http://pontosdealagamento.crowdmap.com/ e já aceita informações de colaboradores. Eliane atua como administradora e atualmente tem colocado no mapa da cidade os pontos de alagamento informados no site do CGE. “Na medida em que os usuários acessarem, eles também poderão fornecer dados e colaborar com a atualização do mapeamento”, diz. “Além disso, para quem puder colaborar com a pesquisa, está a disposição um questionário rápido, para que o sistema possa ser aperfeiçoado”.

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São Paulo - Na Escola Politécnica (Poli) da USP , a geógrafa Eliane Hirata desenvolve em pesquisa de mestrado um esquema conceitual para elaborar mapas dinâmicos e colaborativos, disponibilizados na internet, que indiquem alagamentos na cidade de São Paulo. As informações são obtidas a partir da contribuição voluntária de dados geográficos pelos usuários que acessam o site do projeto, obtidos por receptores GPS em telefones celulares. A página com o mapeamento, denominada “Pontos de Alagamento”, pode ser acessada por computador, celular e dispositivos móveis. Também é possível aos usuários se cadastrarem no site para receber alertas de inundações.

O site utiliza a plataforma livre e de código aberto Ushahidi, criada por desenvolvedores africanos e já utilizada no exterior em casos de desastres naturais e crises políticas. “Essa plataforma permite criar mapas de forma colaborativa, com base no princípio denominado Volunteered Geographic Information (VGI), ou seja, informação geográfica voluntária”, conta a geógrafa. “A página é hospedada no serviço Crowdmap, que abriga mapas sem a necessidade da instalação em servidores, bastando apenas customizar o site”.

Ao acessar a página, o usuário visualiza um mapa da cidade de São Paulo, com marcações dos pontos de alagamento. “Ele também pode consultar uma lista com os relatos de inundações, incluindo indicação de endereço, data e horário”, aponta Eliane. “São disponibilizadas ainda informações fornecidas pelos órgãos oficiais, como o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, e sites de notícias”.

A pessoa que quiser colaborar pode enviar um relato de alagamento, preenchendo um formulário, e também mandar fotos e vídeos. “A descrição dos eventos é padronizada, de acordo com os padrões do CGE”, conta a pesquisadora. “O site possui um sistema que indica no mapa se a rua está intransitável, transitável ou se a água já escoou, entre outras categorias”.


Alertas

Os usuários cadastrados também podem receber alertas de alagamento, bastando informar seu endereço. “Uma vez cadastrado, ele receberá os informes sobre alagamentos acontecidos em um raio que pode ser de 5 a 100 quilômetros de distância do local informado”, ressalta Eliane. O acesso ao site pode ser feito pela internet, e também por telefone celular, iPhone ou Android, por intermédio de um aplicativo disponibilizado aos usuários no site do projeto.

“Pela internet, é possível entrar com o nome da rua e marcar manualmente no mapa o ponto de alagamento”, afirma a geógrafa. “Quando a informação é passada por celular ou aparelhos móveis, o ponto é inserido automaticamente por meio do sistema de localização do celular, baseado em GPS”.

A pesquisa está sendo desenvolvida no Laboratório de Geoprocessamento (LabGEO) do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) da Poli, com orientação dos professores Ana Paula Camargo Larocca, José Alberto Quintanilha e Mariana Abrantes Giannotti. O estudo conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O site está disponível no endereço http://pontosdealagamento.crowdmap.com/ e já aceita informações de colaboradores. Eliane atua como administradora e atualmente tem colocado no mapa da cidade os pontos de alagamento informados no site do CGE. “Na medida em que os usuários acessarem, eles também poderão fornecer dados e colaborar com a atualização do mapeamento”, diz. “Além disso, para quem puder colaborar com a pesquisa, está a disposição um questionário rápido, para que o sistema possa ser aperfeiçoado”.

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