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Manifestantes iemenitas em Sanaa rejeitam acordo de transição

Líderes do protesto contra Ali Abdullah Saleh convocaram uma grande manifestação nesta quinta-feira contra o acordo

Protesto no Iêmen: manifestantes querem que Saleh seja julgado (Mohammed Huwais/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 15h19.

Sanaa - Os manifestantes que acampam há nove meses em Sanaa para exigir a saída do presidente Ali Abdullah Saleh rejeitaram nesta quarta-feira à noite o acordo de transferência de poder assinado em Riad e convocaram novas manifestações para quinta-feira.

"O comitê organizador dos jovens da revolução pacífica convoca uma manifestação gigantesca na quinta-feira para rejeitar" o acordo assinado em Riad, "que não nos diz respeito", declarou à AFP Walid al Amari, porta-voz dos manifestantes iemenitas.

"Não sairemos da Praça da Mudança até que sejam todos os nossos objetivos sejam alcançados, e sobretudo que Saleh e o regime sejam levados à Justiça", completou Amari.

O presidente iemenita, no poder há 33 anos, assinou nesta quarta-feira à noite em Riad um acordo para a transferência pacífica do poder após ter resistido durante dez meses a uma revolta popular.

Segundo o acordo, Saleh cederá o poder durante um período interino a seu vice-presidente, Abd Rabo Mansur Hadi, em troca de imunidade para ele e seus colaboradores.

Mas os jovens manifestantes pedem que o chefe de Estado seja julgado. "Não à impunidade a um assassino", repetiam nesta quarta-feira os manifestantes reunidos na Praça da Mudança em Sanaa, constatou a AFP.

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"O comitê organizador dos jovens da revolução pacífica convoca uma manifestação gigantesca na quinta-feira para rejeitar" o acordo assinado em Riad, "que não nos diz respeito", declarou à AFP Walid al Amari, porta-voz dos manifestantes iemenitas.

"Não sairemos da Praça da Mudança até que sejam todos os nossos objetivos sejam alcançados, e sobretudo que Saleh e o regime sejam levados à Justiça", completou Amari.

O presidente iemenita, no poder há 33 anos, assinou nesta quarta-feira à noite em Riad um acordo para a transferência pacífica do poder após ter resistido durante dez meses a uma revolta popular.

Segundo o acordo, Saleh cederá o poder durante um período interino a seu vice-presidente, Abd Rabo Mansur Hadi, em troca de imunidade para ele e seus colaboradores.

Mas os jovens manifestantes pedem que o chefe de Estado seja julgado. "Não à impunidade a um assassino", repetiam nesta quarta-feira os manifestantes reunidos na Praça da Mudança em Sanaa, constatou a AFP.

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