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Malásia não fará Congresso da Fifa por negar vistos a Israel

No fim de semana, Hamidi afirmou que a Malásia não havia emitido os vistos aos representantes israelenses porque os dois países não mantêm relações diplomáticas

Fifa: "O governo nos aconselhou que nos retiremos da organização do Congresso por razões de segurança" (Divulgação/Fifa)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 11h05.

A Malásia desistiu de organizar o Congresso da Fifa em maio de 2017, indicou nesta segunda-feira sua federação de futebol, depois que o país, de maioria muçulmana, negou-se a conceder os vistos aos representantes de Israel .

"O governo nos aconselhou que nos retiremos da organização do Congresso por razões de segurança", declarou à AFP Affandi Hamzah, o vice-presidente da Federação da Malásia de Futebol (FAM).

Affandi não deu detalhes sobre alegados problemas de segurança, mas assinalou que a decisão tinha a ver com as declarações do vice-primeiro-ministro Zahid Hamidi.

No fim de semana, Hamidi afirmou que a Malásia não havia emitido os vistos aos representantes israelenses porque os dois países não mantêm relações diplomáticas, o que poderia ocasionar uma ofensa.

Affandi assegurou que a federação informou sobre isso à Fifa em julho e que a decisão foi aceita pelo órgão regulador do futebol mundial.

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A Malásia desistiu de organizar o Congresso da Fifa em maio de 2017, indicou nesta segunda-feira sua federação de futebol, depois que o país, de maioria muçulmana, negou-se a conceder os vistos aos representantes de Israel .

"O governo nos aconselhou que nos retiremos da organização do Congresso por razões de segurança", declarou à AFP Affandi Hamzah, o vice-presidente da Federação da Malásia de Futebol (FAM).

Affandi não deu detalhes sobre alegados problemas de segurança, mas assinalou que a decisão tinha a ver com as declarações do vice-primeiro-ministro Zahid Hamidi.

No fim de semana, Hamidi afirmou que a Malásia não havia emitido os vistos aos representantes israelenses porque os dois países não mantêm relações diplomáticas, o que poderia ocasionar uma ofensa.

Affandi assegurou que a federação informou sobre isso à Fifa em julho e que a decisão foi aceita pelo órgão regulador do futebol mundial.

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